Na noite da última quinta-feira (13), o Museu Nacional da República (MUN) foi palco do coquetel de pré-abertura da 35ª Bienal de São Paulo . O evento acontece em uma parceria entre Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (SECEC-DF) e a Fundação Bienal de São Paulo . O encontro deu início ao programa de mostras itinerantes que passará por 14 cidades em 2024, incluindo três no exterior.
A cerimônia contou com discursos de figuras proeminentes no cenário cultural. Felipe Ramón, Subsecretário do Patrimônio Cultural, destacou a singularidade do MUN. “É um museu diferente de tudo que há no Brasil. Não existe nenhuma experiência semelhante, tanto pela arquitetura na parte externa quanto interna. E o MUN foi colocado aqui por um motivo: quem planejou essa cidade pensou que a arte deveria ter a mesma relevância de um ministério” , disse.
A curadora da exposição, Diane Lima, explorou o tema ‘Coreografias do Impossível’. “Os modos como nos relacionamos nos ajudou a compreender os limites da ideia de justiça social que a exposição mobiliza e a abrir caminhos de liberação para escapar das armadilhas da representação de modo a desenvolver uma Bienal que seja tão poética quanto política. Isso é o que pode ser visto na itinerância de Brasília” , conta.
A exposição apresenta um total de 1.100 obras de 121 artistas, incluindo Deborah Anzinger, Denilson Baniwa, Katherine Dunham, e muitos outros, explorando a tensão entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário. As atividades complementares incluem visitas mediadas e temáticas, baseadas na publicação educativa da 35ª Bienal e projetos de artistas da mostra, com sessões programadas para os próximos dias.
Andrea Pinheiro, Presidente da Fundação Bienal, enfatizou a importância da itinerância para a democratização da arte. “Ao superar barreiras geográficas, como a da cidade de São Paulo, criamos oportunidades para que mais pessoas possam experimentar e participar do cenário artístico contemporâneo, fortalecendo a sociedade e as instituições culturais no Brasil e no mundo” , explica.
Cláudio Abrantes, Secretário de Cultura e Economia Criativa, expressou entusiasmo pela continuidade da parceria. “Nós recebemos, pela última vez, a Bienal em 2018, e estamos muito felizes de poder trazê-la novamente. Esperamos estabelecer um vínculo para que essa exposição possa estar aqui a cada dois anos” , contempla.
Entre os presentes, destacaram-se Margareth Menezes, Ministra da Cultura; Hugo Barreto, Diretor-Presidente do Instituto Cultural Vale; e Miguel Setas, CEO do Grupo CCR.
Além disso, figuras do cenário cultural local como Mirella Ximenes, Coordenadora de Museus e Patrimônio do DF; e Sara Seilert, Diretora do Museu Nacional da República, estiveram por lá. Durante o evento, o buffet foi conduzido por Izabel Terra, da Smart Promoções.
A programação em Brasília continua, e vai até o dia 25 de agosto, oferecendo ao público uma oportunidade única de se engajar com a arte contemporânea de forma profunda e significativa.
Confira quem mais passou pelo coquetel de pré-abertura pelas lentes de Vanessa Castro:
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Fonte: Nacional