O protetor solar tem ganhado cada vez mais espaço na rotina diário de autocuidado da população brasileira, pois segundo os dados da Euromonitor Internacional, o Brasil é o terceiro maior mercado de sun care do mundo e a perspectiva é de crescimento acelerado até 2025, superando os R$ 4,1 bilhões em vendas. Mas apesar desse número recorde, muitos desses produtos ainda não têm ação suficiente para realizar sua função de combater tanto a radiação ultravioleta como a luz azul.
A Mestre em Ciências Farmacêuticas pela USP e consultora em desenvolvimento de dermocosméticos, Karina Soeiro, explica os motivos pelos quais esses produtos não são capazes de proteger a pele tanto da radiação ultravioleta como da luz azul.
“Segundo o estudo realizado pelo Instituto. J. Cosmetic Sciences em 2022, foi permitido analisar que os protetores solares falham na proteção da luz visível, pois os fotoprotetores convencionais utilizam filtros que protegem contra as radiações ultravioleta A e B porém não possuem ação efetiva contra luz azul. Existe uma solução simples para que os fotoprotetores se tornem mais completos, se adicionados antioxidantes e ou óxido de ferro nessa formulações, que contribuem ao cobrir uma boa parte da luz no comprimento próximo de 400 nanômetros, que é a linha que separa a radiação ultravioleta do tipo A2 da luz visível (luz que enxergamos a olho nu)”
A farmacêutica explica, ainda, que os antioxidantes são substâncias que auxiliam na defesa e também na neutralização dos radicais livres, que são moléculas que nosso corpo produz após à exposição à radiação UV, que podem contribuir para o aceleramento do envelhecimento da pele e o desenvolvimento de doenças.
O óxido de ferro é um pigmento inorgânico utilizado para conferir coloração no produto, ou seja, unir a função fotoprotetora à maquiagem, vai muito além da questão estética, e confere uma proteção essencial que é o escudo contra a luz azul.
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Fonte: Mulher