O envelhecimento cutâneo é uma realidade intrínseca à nossa existência, uma progressão gradual e individual que pode afetar cada de maneiras diferentes. Entretanto, existem certas transformações comuns que podemos observar ao longo de diferentes faixas etárias, e, o mais relevante, é que todos esses sinais, independentemente da idade, podem ser amenizados. Em cada fase, o segredo para manter a beleza e a saúde da pele durante esse processo é entender as mudanças que podem ocorrer e adotar práticas de cuidado adequadas a cada momento.
Gustavo Troijo, médico e sócio da clínica médica e estética Liv Skin, compartilha sua visão sobre o processo e a importância dos tratamentos personalizados. “Aqui em consultório, encaramos o envelhecimento como parte de um processo natural e contínuo, que pode ser acompanhado e tratado de maneira eficaz para preservar a beleza e a saúde da pele. Cada fase do envelhecimento vem com suas próprias características e, por isso, é essencial ter uma abordagem específica para cada paciente”, explica.
Dos 20 aos 30 anos , por exemplo, podem surgir as primeiras linhas finas e rugas de expressão, principalmente ao redor dos olhos e na testa. Durante essa fase, a pele também pode começar a perder sua elasticidade e se tornar mais seca. O uso diário de hidratantes e protetor solar, bem como a manutenção de uma rotina de cuidados diários, pode ajudar a minimizar o passar dos anos.
A fase dos 30 aos 40 anos é marcada pela intensificação das rugas e linhas finas que se estendem para outras áreas do rosto. A pele pode perder gradualmente sua firmeza e elasticidade, e manchas de pigmentação podem começar a surgir, dando à pele uma textura menos uniforme. A introdução de tratamentos anti-envelhecimento, como cremes com retinol e tratamentos com bioestimuladores de colágenos, costumam trazer resultados satisfatórios.
No período dos 40 aos 50 anos , as rugas e sulcos tornam-se mais profundos, e as linhas de expressão mais acentuadas. A perda de volume facial pode resultar em flacidez da pele e queda dos tecidos faciais. Manchas de pigmentação também podem se intensificar. Para combater essas mudanças, pode ser útil incorporar tratamentos dermatológicos mais intensos, como peelings químicos, laser ou preenchimentos.
Com 50 anos ou mais , as rugas profundas e sulcos podem se tornar mais acentuados em várias áreas do rosto. A flacidez e a queda dos tecidos faciais tornam-se mais evidentes, resultando em bochechas afundadas e contornos menos definidos. Nesta idade, é crucial adotar uma abordagem integrada, que pode incluir desde cuidados tópicos com a pele até tratamentos estéticos mais avançados, como a terapia de luz LED e outros de indução de colágeno.
Mas, mesmo com todas essas mudanças, o médico da Liv Skin destaca que o mais importante é que “cada um desses sinais, independentemente da idade, pode ser tratado e encarado de uma forma leve”. “Focamos em criar um plano personalizado que atenda às necessidades específicas de cada indivíduo. Ao entender o que a pele de cada pessoa precisa, podemos oferecer o tratamento mais eficaz para mantê-la saudável e vibrante, em qualquer período da vida”, finaliza.
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Fonte: Mulher