O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (30) que vê o Congresso Nacional “realisticamente otimista” com o novo arcabouço fiscal, apresentado nesta manhã .
“Eu penso que o Congresso Nacional está realisticamente otimista. Por que eu digo que é realista esse otimismo? Porque com quem você conversa, da oposição ou da situação, todo mundo fala: ‘Nós precisamos aprovar a nova regra fiscal e a reforma tributária’. Eu ouço de muitos parlamentares da oposição que isso não é governo, isso é o Estado brasileiro que está em jogo”, disse Haddad, durante coletiva de imprensa para a apresentação do arcabouço fiscal.
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O texto deve ser enviado ao Congresso em meados de abril , onde será discutido tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. Nesta quarta-feira (29) e quinta-feira, Haddad se reuniu com líderes dos partidos nas duas Casas para debater sobre a nova regra fiscal.
“Passei quatros horas nos últimos dois dias respondendo a parlamentares da oposição. Eu estava sentado agora com o [senador] Rogério Marinho, com o [senador] Ciro Nogueira. As pessoas perguntaram o que quiseram para mim”, disse Haddad. “Minha impressão é de que faz sentido para eles [parlamentares no geral] de que a mudança é benéfica para o Brasil”, completou.
“É óbvio que vai ter discussão [ do texto no Congresso], mas o que eu noto é um desejo, a partir dessas duas aprovações, da regra fiscal e da reforma tributária, que o Brasil passe a viver um tempo melhor que a última década”, disse.
O ministro ainda argumentou que o arcabouço fiscal está construído de forma a agradar a todos, já que foi avaliado por muitos gestores dentro do governo federal. Nas últimas duas semanas, Haddad apresentou o texto para ministros, secretários e lideranças.
“O bom desses dias que nós vivemos foi que o modelo foi estressado de vários pontos de vista. Então, cada um que olhou maltratou o modelo para saber se o modelo confessava um crime. Quando você estressa o modelo e vê que ele tem coerência, quando você consegue uma boa dose de consenso em torno de uma regra, é sinal de que ela pode funcionar muito bem”, argumentou.
Fonte: Economia