Contorno facial pode ser melhorado com cirurgias e outras técnicas

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Contorno facial pode ser melhorado com tecnologias, cirurgias e injetáveis
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Contorno facial pode ser melhorado com tecnologias, cirurgias e injetáveis

A flacidez de pele pode ser responsável pela queda das estruturas faciais e causar também um problema de perda de contorno, que se junta a problemas como a papada e sobra de pele. “A mandíbula forte, marcada, é um ponto forte para perceber que alguém está envelhecendo bem. Se você pensar sobre os rostos mais fotogênicos, todos eles têm uma mandíbula que fica entre 120 e 130 graus. Suas mandíbulas estão levantadas; e a sua pele, mais firme”, explica Paolo Rubez, cirurgião plástico formado pela UNIFESP e membro da BAPS (Brazilian Association of Plastic Surgeons). “Uma mandíbula forte e definida pode não apenas sugerir juventude e vitalidade contra a perda de volume e elasticidade da pele à medida que envelhecemos, mas também confere estrutura e harmonia ao rosto”, acrescenta.

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De acordo com o médico, os homens buscam uma mandíbula mais projetada e forte, enquanto as mulheres querem que as delas sejam delicadas e firmes. As cirurgias plásticas de mentoplastia (para projeção do queixo), lipoaspiração de mento (para retirada da gordura da papada) e lifting de pescoço (para ‘esticar’ a pele e dar fim à flacidez) tornaram-se opções cada vez mais buscadas. No campo dos procedimentos não invasivos, as tecnologias e os injetáveis podem ajudar a firmar a pele, erguer o maxilar e demarcar a região.

Segundo o médico, dependendo da necessidade do paciente, pode ser necessário combinar os procedimentos. “Não é incomum fazer a lipoaspiração juntamente com o lifting de pescoço uma vez que pode ficar uma pele adicional por baixo que, com o tempo, pode ficar enrugada”, explica o médico. O lifting de pescoço contrai os músculos subjacentes e remove o excesso de pele, enquanto a ‘lipo’ retira a gordura.

A mentoplastia de aumento, segundo o médico, amplia o tamanho do queixo, deixando-o mais projetado para frente com o intuito de deixar a face mais harmônica. “A cirurgia promove esse resultado por meio do uso de implante ou reposicionamento do osso. A necessidade da cirurgia é avaliada através do exame físico e fotos do paciente de frente e perfil”, diz o médico. “Essa é uma alternativa definitiva aos preenchedores de ácido hialurônico, cujo resultado é temporário”, diz o médico.

Quando a mandíbula é ofuscada pela flacidez, rugas e falta de contorno do local, o lifting de pescoço pode resolver. “Realizado sob anestesia geral ou local, o procedimento é realizado através de um corte na região anterior da orelha, ao redor do lóbulo e avançando para dentro do cabelo. A partir disto é feito o descolamento da pele da face e do pescoço, o reposicionamento da musculatura e o reposicionamento e retirada do excesso de pele”, diz a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

“Toda a tensão da tração do músculo é feita com pontos internos e não há qualquer tensão na pele, o que resulta em cicatrizes de boa qualidade e resultados naturais. As cicatrizes, apesar de extensas, são muito bem escondidas em dobras e linhas já existentes, ficando assim imperceptíveis”, afirma a especialista Beatriz.

Quando o caso não é cirúrgico, mas atrapalha o contorno, por conta da flacidez facial e a sensação de derretimento das estruturas, alguns tratamentos não invasivos podem ser associados, segundo Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS. “O aspecto de derretimento ocorre quando, por conta do envelhecimento, perdemos compartimentos de gordura facial e colágeno; com isso, há uma queda das estruturas, formando os temidos buldogues (bochecha flácida), a papada (queixo duplo) e as rugas no pescoço. Além disso, a contração repetida do platisma, o músculo da região do pescoço, ocasiona a perda do contorno facial”, explica Merlo.

“Para evitar esse tipo de situação, os tratamentos faciais devem ser estendidos a essa área”, completa. “Eu sempre aviso os pacientes a importância de fazer toxina botulínica na face e também no pescoço. Esse músculo do platisma é depressor da face, ou seja, as contrações tendem a puxar para baixo toda a região do terço inferior”, explica a médica.

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Além da toxina botulínica, a médica orienta tratamentos personalizados de sustentação da face com bioestimuladores, ultrassom microfocado e até lasers aplicados por dentro da boca. “Como os músculos perdem tração e ficam flácidos, a pele sofre com a queda natural na produção de colágeno e a junção entre pele e músculo, como consequência, também se torna mais frouxa e uma camada fica menos aderida à outra. É por isso que devemos atuar nesse processo não só de fora para dentro, mas com tecnologias que atuem na mucosa intraoral, atingindo com mais eficiência os músculos faciais, principalmente da região da bochecha”, explica Cláudia Merlo. “Ele atua no SMAS (sistema aponeurótico muscular superficial) e como há uma retração forte de tecido, ele ajuda a ‘colar’ essa ligação entre os músculos e a pele. Também há estímulo da produção de colágeno, melhora do contorno facial e, também, do ângulo das regiões malares, de forma natural”, acrescenta a médica.

Por fim, Paolo Rubez lembra que é necessário examinar um conjunto de fatores para tratar a região, uma vez que os procedimentos podem ser combinados para potencializar o resultado. “É fundamental que o procedimento seja realizado por um médico. E após os procedimentos, é necessário seguir a recomendação médica e incluir na rotina cuidados diários com a pele, com hidratação e fotoproteção, para evitar rugas e mais flacidez por conta de danos externos como a radiação ultravioleta”, finaliza o médico.

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Fonte: Mulher

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