De Madonna à Gretchen: cirurgião aponta exageros na estética facial

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De Madonna à Gretchen: Dr. Luiz Haroldo Pereira, cirurgião plástico, aponta os exageros na estética facial
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De Madonna à Gretchen: Dr. Luiz Haroldo Pereira, cirurgião plástico, aponta os exageros na estética facial

O Brasil é líder no ranking de cirurgias plásticas no mundo e entre blogueiras e celebridades, os procedimentos parecem cada vez mais simples. Porém os resultados nem sempre são satisfatórios. Após Madonna ter até mesmo seu discurso no Grammy deixado de lado devido às críticas a sua aparência, Gretchen também foi alvo de preocupação dos fãs nos últimos dias após aparecer com uma fisionomia bem diferente, mesmo afirmando não ter passado por nenhum procedimento.

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Dr. Luiz Haroldo Pereira, pioneiro da lipoaspiração no Brasil e ex-presidente da SBCP, afirma que a facilidade com que esses procedimentos ocorrem tem deixado as pessoas sem limites:

“Muitas vezes os pacientes têm de 40 a 60 anos e optam por não fazer uma cirurgia, mesmo que seja uma opção melhor, e escolhem injetar preenchimentos. Porém é muito fácil perder a mão e cada vez mais vemos pessoas, que eram consideradas até mesmo um padrão de beleza, exagerando nos procedimentos sem necessidade”.

O queridinho: Ácido Hialurônico

Provavelmente um dos nomes mais conhecidos quando o assunto é estética é o ácido hialurônico. Depois do enxerto de gordura, é uma das substâncias mais comuns e seguras para preenchimentos. E justamente pela sua facilidade, é necessário ter atenção ao exagero.

“Ele tem a finalidade de fazer uma correção da queda que existe na face devido ao tempo, mas não adianta achar que irá recuperar o aspecto de um bebê. Devemos buscar o resultado mais natural e coerente possível”, explica. Os usos mais frequentes são na região malar e na mandíbula, que com o tempo também perde sua marcação natural.

Pele de bebê

Quem nunca ouviu uma crítica sobre a aparência de alguém, alegando que a pessoa exagerou no botox? Ledo engano. A toxina botulínica é responsável apenas por paralisar a área desejada, impedindo o aparecimento de novos vincos e conferindo uma aparência mais firme à pele.

O problema é quando combinado à quantidades exorbitantes de preenchimento. “A toxina muda a qualidade da pele, deixa tudo bem melhor. Para o pé de galinha ou os vincos da testa, é imprescindível, mas se o rosto estiver muito preenchido, pode piorar o aspecto artificial”, conta o médico.

Menos é mais

Para o médico, o segredo do sucesso quando o assunto é estética é não exagerar. “Temos visto cada vez mais as pessoas se transformando em versões não humanas de si. Esse excesso começou nos Estados Unidos e é uma cultura que eu torço para que o Brasil não adote, apesar de diversas celebridades já estarem se mostrando adéptas”.

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Quanto mais o paciente se modifica, maiores precisarão ser as intervenções no futuro, afinal, a pele se adapta ao novo volume e a gravidade faz o seu papel. Portanto, os procedimentos estéticos devem ser vistos como uma forma de melhorar a realidade e não construir um novo rosto. “Quando for ao seu cirurgião, peça sempre um pouco menos do que o que você poderia colocar. Caso deseje mais, poderá ser feito, mas com bom senso. Sempre digo: o que implantamos, podemos tirar, mas o que injetamos é bem mais complexo”.

Fonte: Mulher

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