Deborah Secco revela ter alopecia androgenética: entenda o diagnóstico

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Deborah Secco revela ter alopecia androgenética: entenda o diagnóstico
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Deborah Secco revela ter alopecia androgenética: entenda o diagnóstico

A atriz Deborah Secco revelou recentemente que foi diagnosticada com alopecia androgenética, uma condição sem cura que provoca afinamento e perda de cabelo. “Eu tenho muito pouco cabelo desde sempre. Tenho alopecia androgenética e, por conta disso, tenho fios bem fininhos, parecendo cabelinho de bebê mesmo. Mas não é só eu, a minha família inteira tem a doença”, explicou a atriz em entrevista.

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O afinamento do cabelo gradual, que também é chamado de calvície feminina, é um problema que afeta aproximadamente 5% das mulheres em todo o mundo. A vencedora do BBB 21, Juliette Freire, também enfrenta essa condição.

Mas o que é alopecia androgenética?

De acordo com o médico tricologista Julio Pierezan, a alopecia androgenética é uma condição capilar comum que causa uma miniaturização progressiva do fio de cabelo. É mais frequente em homens, mas também pode afetar mulheres.

“Ao longo do tempo, o cabelo começa a ficar mais fino, frágil e com menos volume na região frontal e no topo da cabeça. Nas mulheres, a perda de cabelo costuma ser mais difusa, resultando em afinamento dos fios em toda a cabeça. Nos homens, pode levar à formação de ‘entradas’ e à progressiva rarefação na parte superior”, revela.

Quais são as causas?

A causa principal é a interação entre fatores genéticos e hormonais. Além deles, o envelhecimento, desequilíbrios hormonais, estresse, dieta e estilo de vida podem influenciar a progressão da alopecia androgenética feminina. Também é importante considerar indicadores de saúde que possam estar contribuindo para a perda de cabelo, como condições da tireoide ou síndrome do ovário policístico.

Ela não afeta só os cabelos, mas a autoconfiança das pessoas. De acordo com um estudo publicado no Journal of Cosmetic Dermatology, pacientes que sofrem com a condição e enfrentam problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, relataram uma melhora significativa nesses transtornos após passarem por um transplante capilar.

“A perda de cabelo pode afetar a forma como a pessoa enxerga a vida, impactando em várias esferas, desde a profissional até a social e amorosa”, afirma Julio Pierezan, especialista em transplante capilar, que também já sofreu com a condição aos 18 anos.

“Eu tinha muita vergonha de quem era por conta da minha falta de cabelo. Minha autoestima era muito baixa. Até que resolvi fazer o transplante capilar. Foi nesse momento que escolhi ser um especialista nessa área para ajudar as pessoas. Sem contar que a minha vida mudou positivamente”, relembra o médico.

Como é o tratamento?

Embora sejam procedimentos altamente eficazes, muitas pessoas não têm conhecimento sobre as opções de tratamento disponíveis e acabam não procurando ajuda quando começam a perceber o problema.

“Eu tinha falhas, eu tinha pouco cabelo, você conseguia enxergar meu couro cabeludo muito facilmente. Após o tratamento, ele encheu muito, a qualidade do fio é outra. Eu acho que é transformador”, comentou Deborah Secco na entrevista.

A atriz utilizou o método de intradermoterapia capilar, que estimula o crescimento do cabelo com a aplicação de medicamentos e vitaminas diretamente no couro cabeludo, e também adotou a terapia regenerativa com o plasma para melhorar a irrigação capilar.

“No entanto, os tratamentos para a alopecia androgenética podem variar de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. Em alguns casos, medicamentos orais e tópicos são suficientes para o controle da condição. E o transplante capilar entra quando as falhas são visíveis e/ou já não há mais cabelo”, aponta Pierezan.

“Retiramos os fios de uma região doadora, que não é suscetível ao hormônio da calvície, e implantamos na outra”, conta o tricologista, que conclui: “O importante é, assim que você perceber uma queda ou rarefação dos fios, procurar um especialista. Quanto mais cedo você tratar, menos chances de perder suas madeixas você tem”.

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Fonte: Mulher

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