Dicas de como perder a vergonha para falar em público e para câmera

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Clarissa Millford dá dicas sobre como perder a vergonha
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Clarissa Millford dá dicas sobre como perder a vergonha

Produtora executiva audiovisual, Clarissa Millford produziu mais de 20 obras, algumas delas adquiridas pelo Netflix, Amazon Prime, e Universal TV. A empreendedora largou tudo na pandemia para se reinventar e criou a Academia TT, maior escola para vídeos curtos do Brasil com mais de 15 mil alunos e reconhecida pelo MEC.

Ela ensina que, antes de mais nada é fundamental diferenciar autoestima de vergonha. Enquanto a autoestima refere-se à avaliação que fazemos de nós mesmos, levando em consideração nossas habilidades, fraquezas e experiências, a vergonha é uma emoção avassaladora que nos faz sentir inadequados e expostos.

Em momentos de vergonha, a autoavaliação se torna obscurecida, e somos dominados por sentimentos de inadequação. Não é mais sobre “quem somos” ou “quais são nossos valores”, mas sobre a dor da exposição e o desejo de desaparecer.

Passo 1: Listagem
Anote todas as situações em que você sentiu vergonha, independentemente da intensidade da emoção. Aqui estão alguns exemplos:
● Falar em público
● Gravar um vídeo para as redes sociais
● Ser observado ao escrever ou digitar
● Pedir aumento ou promoção
● Entrevistas de emprego
● Dar ou receber feedback
● Aceitar elogios
● Interagir com alguém que você considera atraente
● Apresentações no trabalho, Palestras…
Registre as situações que você se recorda de ter sentido a emoção da vergonha
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Passo 2: Ordenação
Após listar todas as situações, comece a ordená-las em ordem decrescente, começando pela situação que causa a maior vergonha até aquela que causa o menor desconforto.

Muita vergonha
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Pouca vergonha

A vergonha não é uma emoção que surge com a mesma intensidade em todas as situações. Assim como com qualquer outra emoção, existem nuances e variações em como ela se manifesta em nós. Estas variações são determinadas por diversas dimensões que podem tornar uma situação particularmente vergonhosa ou não.

Por exemplo, o contexto, as pessoas envolvidas, o assunto abordado, a nossa preparação e até mesmo o nosso estado emocional e físico no momento, podem influenciar a intensidade da vergonha que sentimos. Essas questões são essenciais para desvendar os aspectos que intensificam ou atenuam a vergonha que você sente.

Ao responder a elas, você adquire uma visão clara de seus gatilhos e de suas zonas de conforto. No futuro, isso pode ajudá-lo a criar estratégias para enfrentar e possivelmente superar essas situações vergonhosas ou, pelo menos, entender melhor a si mesmo nesse contexto. Muitas vezes, enfrentar a vergonha e compreendê-la é o primeiro passo para uma autoestima mais saudável e uma vida com mais liberdade de expressão.

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Fonte: Mulher

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