A prefeita de Paris, Anne Hidalgo , considerou que a decisão de dissolver a Assembleia “pouco antes dos Jogos Olímpicos foi extremamente perturbadora”, à margem da visita a uma escola em Paris ao lado do presidente do COI, Thomas Bach, garantindo que “nada vai estragar” as Olimpíadas.
“Só posso ficar preocupado” depois do resultado da extrema-direita. “Depois do espanto” do anúncio da dissolução, “uma dissolução pouco antes dos Jogos Olímpicos é extremamente perturbadora, mas como todos os líderes políticos estarei no terreno”, disse, garantindo que “nada virá estragar” os Jogos”.
O que aconteceu?
No último domingo (9), o presidente francês, Emmanuel Macron , dissolveu o parlamento francês e convocou novas eleições parlamentares. A decisão veio após a derrota de seu partido, Renaissance (REM), nas eleições para o Parlamento Europeu. O Rassemblement National (RN) de Marine Le Pen, um partido de extrema-direita, saiu vitorioso.
As novas eleições, que ocorrerão em dois turnos nos dias 30 de junho e 7 de julho, foi justificada por Macron como uma necessidade de proporcionar à França “uma maioria clara para agir com serenidade e harmonia”.
O líder francês afirmou que a ascensão do nacionalismo representa um perigo tanto para a França quanto para a Europa. “O resultado das eleições na União Europeia não é um bom resultado para o meu governo”, declarou Macron.
Marine Le Pen, cuja liderança ultradireitista vem ganhando força, comemorou os resultados das eleições europeias. Seu partido obteve cerca de 32% dos votos contra 15% alcançados pelo partido de Macron, segundo a agência de notícias Reuters.
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Fonte: Internacional