O Domo de Ferro , sistema de defesa antimísseis de Israel , pode não suportar um massivo ataque do Hezbollah em caso de uma grande guerra no Oriente Médio. A informação foi repassada por três autoridades dos Estados Unidos à CNN norte-americana nesta sexta-feira (21).
De acordo as fontes da emissora, Israel comunicou os Estados Unidos de que seu sistema de defesa aéreo pode ser vulnerável em caso ataques massivos com drones do Hezbollah, grupo libanês apoiado pelo Irã e parceiro do Hamas. A informação surge em meio aumento da tensão entre o governo israelense e grupo iraniano.
A principal preocupação é o Hezbollah usar um grande número de munições e mísseis guiados com precisão. De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), o movimento libanês possui aproximadamente 150.000 foguetes e mísseis deste modelo.
Com o aumento da tensão, o governo de Israel não descarta mudar sua estratégia, retirar suas tropas em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, e fortalecer o norte de seu território. O temor é que o Hezbollah ataque na fronteira do território israelense com o Líbano.
A tensão aumentou justamente após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ignorar o acordo de cessar-fogo da ONU e intensificar os ataques em Rafah, cidade que abriga mais de 1.5 milhão de palestinos – os bombardeios também interromperam a ajuda humanitária na região.
Possível guerra
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, fez ameaças ao movimento Hezbollah, na última terça-feira (18), afirmando que o grupo seria destruído no caso de uma “guerra total”.
“Estamos muito próximos do momento em que decidiremos mudar as regras do jogo contra o Hezbollah e o Líbano. Em uma guerra total, o Hezbollah será destruído e o Líbano será duramente atingido”, disse Katz, em comunicado do próprio gabinete.
Já o chefe do Hezbollah, por sua vez, disse que “nenhum lugar do mundo” estaria seguro em caso de uma grande guerra com Israel.
Segundo a CNN, as autoridades norte-americanas, inclusive, teriam avisado Israel sobre as consequências de uma guerra com o Hezbollah.
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Fonte: Internacional