Edmundo González é o terceiro opositor de Maduro a sair da Venezuela; relembre os casos

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González, López e Guaidó
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González, López e Guaidó

Edmundo González, candidato da oposição nas eleições de julho contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, deixou a Venezuela n este sábado (7) em direção à Espanha , onde solicitou asilo político. González enfrentava um mandado de prisão emitido pelo Ministério Público e aceito pela Justiça venezuelana. Ele se torna o terceiro grande opositor do regime de Maduro a buscar asilo político fora do país.

A decisão de González de deixar a Venezuela segue uma série de eventos críticos, incluindo a revogação pela administração de Maduro da autorização para que a Embaixada da Argentina em Caracas, que abriga colaboradores da líder da oposição María Corina Machado, mantivesse a custódia brasileira. A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, confirmou o pedido de asilo de González e as recentes mudanças na custódia da embaixada.

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González e María Corina Machado acusam fraude nas eleições e alegam que González foi o verdadeiro vencedor, baseando-se em atas da votação que a oposição afirma ter obtido. O governo Maduro considera essas atas como forjadas, o que acirra ainda mais a crise política no país.

Juan Guaidó

Juan Guaidó, outro líder da oposição, enfrentou uma situação semelhante. Guaidó foi forçado a deixar a Colômbia após cruzar a fronteira a pé. Ele havia chegado a Bogotá para uma conferência internacional sobre a Venezuela, mas foi informado de que estava no país de forma irregular. Guaidó afirmou que estava deixando a Colômbia devido a ameaças contra ele e sua família feitas pelo governo de Maduro, que, segundo ele, se espalharam para a Colômbia.

O ex-presidente interino da Venezuela, reconhecido pelos Estados Unidos e por mais 50 países, incluindo o Brasil, de 2019 a 2023, perdeu apoio interno e externo após tentativas fracassadas de remover Maduro do poder. Em Miami, Guaidó expressou sua preocupação com a segurança de sua família e equipe.

Leopoldo López

Leopoldo López, outro importante opositor de Maduro, passou por uma situação semelhante à de González. Em 2020, após 18 meses em prisão domiciliar na residência do embaixador espanhol em Caracas, López viajou para a Espanha. Ele foi condenado a 14 anos de prisão por sua participação em protestos contra o governo em 2014 e se tornou uma figura chave no apoio a Juan Guaidó durante sua tentativa de assumir a presidência.

López, fundador do partido Vontade Popular, foi acusado pelo governo Maduro de planejar uma tentativa de incursão armada contra o regime de dentro da residência diplomática espanhola. Seu trajeto destaca as dificuldades enfrentadas pelos líderes opositores em meio à repressão governamental.

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Fonte: Internacional

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