Eleições da Venezuela: quem é Edmundo Urrutia, que ameaça derrubar Maduro

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Edmundo González Urrutia pode derrotar Maduro
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Edmundo González Urrutia pode derrotar Maduro


Edmundo González Urrutia, candidato à presidência da Venezuela pela aliança opositora Plataforma Unitária, é o principal nome para derrotar Nicolás Maduro, no poder desde 2013, e encerrar o ciclo chavista que comanda o país há 25 anos.

Nascido em La Victoria, Aragua, em 29 de agosto de 1949, Urrutia possui uma vasta carreira diplomática, tendo servido como embaixador na Argélia e na Argentina, além de ocupar diversas outras posições diplomáticas e políticas.

Ele é casado com Mercedes López de Gonzáles, com quem tem quatro filhos e netos. Admirador de literatura, beisebol, churrasco e pássaros, Urrutia foi escolhido como candidato da oposição após a inabilitação de María Corina Machado e a impossibilidade de registro da candidatura de Corina Yoris.

A Plataforma Unitária conta com o apoio de 11 partidos de centro-esquerda e centro-direita.

Pesquisas eleitorais apontam Urrutia com cerca de 50% das intenções de voto, enquanto Maduro possui apenas 20%. Na Venezuela, não há segundo turno.

Conhecido por seu perfil diplomático, Urrutia prefere discursos escritos e costuma direcionar entrevistas para María Corina Machado, mais apta em improvisações. Recentemente, ele admitiu que aceitou concorrer à presidência para “contribuir para democracia”.

Questionado sobre seu plano de governo, Urrutia afirmou que sua equipe está desenvolvendo propostas focadas na recuperação econômica, social e institucional, e que seu principal objetivo é fortalecer a democracia venezuelana.


Eleições na Venezuela

As eleições na Venezuela ocorrem neste domingo (28) e Maduro enfrenta a possibilidade de perder o poder pela primeira vez em 11 anos. A crise econômica, política e social que assola o país contribui para sua posição desfavorável nas pesquisas.

Apesar de Urrutia liderar as intenções de voto, há dúvidas entre a oposição e líderes internacionais sobre se Maduro e seus aliados aceitarão pacificamente uma possível derrota.

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Fonte: Internacional

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