Embaixador do Egito: brasileiros saberão de manhã se sairão de Gaza

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Brasileiros em Gaza
Divulgação/Governo Federal

Brasileiros em Gaza

O embaixador do Brasil no Egito, Paulino Franco de Carvalho Neto, não confirmou que os brasileiros presos na Faixa de Gaza deixarão o enclave neste domingo. Perguntado pelo jornal O GLOBO, ele disse que o grupo “saberá pela manhã” se poderá deixar o território palestino.

“Saberemos a partir de hoje cedo (domingo) como tudo caminhará. Estamos na fila”, afirmou ao GLOBO. “Estamos prontos para agir.”

Ao todo, 24 brasileiros, 7 palestinos com residência no país e 3 parentes aguardam liberação de Israel para poder sair da zona de guerra.

Fechada desde sexta-feira (10), a passagem de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, deve ser reaberta neste domingo (12), disseram as autoridades locais à agência Reuters.

O posto de Rafah é a única saída liberada por Israel para quem deseja deixar Gaza.

Até o momento, sete listas foram divulgadas com estrangeiros permitidos a sair da zona de guerra, mas nenhuma contava com brasileiros. A última, no entanto, incluía o grupo de 34 pessoas, porém, a escalado do conflito e o bombardeio a hospitais fez com que a passagem fosse fechada.

O embaixador Alessandro Candeas, chefe do Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, afirmou previamente neste sábado que a entrada do grupo de 34 pessoas no Egito ainda dependia da passagem de ambulâncias com feridos de Gaza.

Depois de a travessia não ter acontecido na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou não ser possível dar certeza se os brasileiros sairiam da Faixa de Gaza.

“A passagem é complexa porque fica aberta durante poucas horas por dia. Há entendimento que primeiro passa ambulância com feridos e só depois disso passam os nacionais de outros países. Foi o que aconteceu hoje (sexta), ontem e quarta. Não teve passagem de Gaza para o Egito por impossibilidade de terminarem de passar as ambulâncias”, justificou o ministro, completando: “A situação em Gaza não nos permite dizer se hoje, amanhã ou quando. É uma região conflagrada, e são inúmeras as questões que dificultam a abertura.”

Fonte: Internacional

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