Utilizado para volumização e modelagem do rosto, por meio de aplicações injetáveis, o ácido hialurônico está sendo altamente procurado nos últimos tempos, com o intuito de trazer sustentação, preenchimento e hidratação da pele, dentre outras funções. Ele é uma substância produzida naturalmente pelo corpo e pode ser encontrada em maiores quantidades na pele, sendo que à medida que o ser humano envelhece, a produção de ácido hialurônico pelo corpo diminui naturalmente.
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O ácido hialurônico tem como função reter água, manter os tecidos hidratados evitando a flacidez, as linhas e sinais de expressão, mantendo a pele viçosa e revitalizada. Pode ser encontrado na forma de gel, creme, cápsulas, solução oral, e deve ser usado somente com indicação de um especialista.
Shaieli Roedel, ortodontista, Cirurgiã-dentista e Ortopedista Funcional dos Maxilares e Harmonização Orofacial, membro da Associação Brasileira de Odontologia e da Associação Brasileira de Harmonização Orofacial, que realiza procedimentos de harmonização orofacial, conta quais são os benefícios, indicações e contraindicações do produto que virou febre nos últimos tempos.
Quais os benefícios do ácido hialurônico?
“O ácido hialurônico é indicado para quem deseja uma melhora da qualidade de pele e contorno do rosto. É um dos procedimentos injetáveis mais utilizados para combater o envelhecimento precoce, devolvendo sustentação da pele, volume, além de hidratá-la, devido a sua potente ação de hidratação e também pode ser um ótimo aliado contra os efeitos do estresse crônico na pele”, comenta Shaieli.
Além dos benefícios voltados ao gerenciamento do envelhecimento, o ácido hialurônico também é indicado para preenchimento labial, suavização de olheiras, rinomodelação, preenchimento de mandíbula, queixo e maçã do rosto entre outros.
Quanto tempo duram os efeitos da substância no organismo?
Os preenchimentos faciais com ácido hialurônico não são definitivos, isso porque a substância é absorvida pelo corpo. Considerada como um caso raro, a jornalista e escritora britânica, Alice Hart-Davis, após realizar um exame de ressonância magnética no rosto, descobriu ainda ter resíduos de um preenchimento que fez há quatro anos. Porém, Shaieli explica que a durabilidade dos preenchimentos depende de muitos fatores.
“Geralmente sua durabilidade varia entre oito meses até um ano. Porém, é importante ressaltar que não é uma regra, podendo variar esse tempo de acordo com a resposta individual de cada organismo. Estudos recentes apontam que pode durar muito mais do que indicam as empresas dos produtos”, aponta.
Indicações e contraindicações
Não existe uma idade certa para iniciar o uso do ácido hialurônico, não há uma recomendação que sirva da mesma forma para todas as pessoas. Porém, para aquelas pessoas que desejam prevenir os efeitos da falta da substância, Shaieli recomenda que seja avaliado individualmente, mas sabemos que a perda dos contornos e hidratação da pele inicia-se a partir do 25 anos.
“A partir desta idade, a produção natural diminui, pois o corpo começa a ter dificuldade para repor o material extracelular desgastado, consequentemente há aumento da flacidez pela perda de hidratação, sustentação, brilho, maciez e textura da pele. Desta forma, é possível usar o ácido hialurônico como parte do processo de gerenciamento do envelhecimento, juntamente com os bioestimuladores de colágeno. Ainda ressalta que “o procedimento deve ser realizado de maneira segura, respeitando quantidade de produto, local, anatomia e aplicação correta”.
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Mas, assim como muitos procedimentos estéticos, o uso do ácido hialurônico deve ser evitado por pessoas com hipersensibilidade ou alergias conhecidas aos componentes da formulação. O produto também é contraindicado em gestantes, pessoas com doença autoimune (não controlada) e histórico de reações alérgicas”.
Caso aconteça alguma intercorrência, utiliza-se uma enzima chamada hialuronidase, que degrada o ácido hialurônico que é absorvido rapidamente pelo organismo, ou seja, o ácido hialurônico pode ser revertido e eliminado.
Fonte: Mulher