Espionagem chinesa no Vale do Silício preocupa autoridades nos EUA

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O Vale do Silício concentra startups e empresas globais de tecnologia, como a Apple e Facebook.
Reprodução: Flipar

O Vale do Silício concentra startups e empresas globais de tecnologia, como a Apple e Facebook.

Os chefes de inteligência dos Estados Unidos convocaram o setor privado para o combate à espionagem chinesa, o que um funcionário chamou de “ameaça sem precedentes”. A atípica reunião foi realizada nesta terça-feira (17) e contou com a presença de autoridades do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI), e dos serviços de segurança do Reino Unido, Austrália, Canadá e Nova Zelândia. As informações são do jornal The New York TImes.

Na reunião, foram discutidas formas de melhorar a segurança das novas tecnologias e ajudar os países ocidentais a manter a vantagem sobre a China. Além de alinharem o compromisso com o combate ao ‘roubo de tecnologia’, os líderes de inteligência alertaram que a espionagem de Pequim está cada vez mais treinada e, se antes o foco era espionar Washington, hoje o alvo é o Vale do Silício.

O encontro aconteceu na Universidade de Stanford, no polo tecnológico do país, uma escolha estratégica visto que agentes do FBI estimam que a maior parte dos casos de espionagem chinesa nos Estados Unidos acontecem na região.

Foi a primeira vez que os chefes do FBI e dos serviços de segurança dos países aliados se reuniram para uma discussão pública sobre ameaças de inteligência. A intenção do encontro é fortalecer o serviço antiespionagem, detectando o movimento e impedindo os esforços da China em violar informações secretas.

Pouco antes da reunião, o governo Biden havia anunciado que estava limitando a venda de semicondutores avançados à China, uma medida tomada como tentativa de restringir o desenvolvimento da inteligência artificial na potência asiática.

Fonte: Internacional

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