Estados Unidos e Vietnã estreitam relações diplomáticas

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Joe Biden e Nguyen Phu Trong, Secretário Geral do Partido Comunista do Vietnã
Reprodução/Twitter

Joe Biden e Nguyen Phu Trong, Secretário Geral do Partido Comunista do Vietnã

Após a visita à Índia para o encontro do G20 , Joe Biden , presidente dos Estados Unidos visitou o Vietnã para fechar acordos de fornecimento de semicondutores e minérios com o país asiático.

Segundo a agência de notícias Reuters, o acordo eleva o governo estadunidense para o posto mais alto do status diplomático com os asiáticos, ao lado de China e Rússia .

O governo estadunidense estava fechando o acordo nos últimos meses e entende que o negócio é importante para não se tornar refém da indústria de semicondutores da China.

“Podemos traçar um arco de progresso de 50 anos entre nossas nações, de conflito à normalização, para esse novo relacionamento elevado”, declarou Biden ao chegar em Hanoi, capital vietnamita.

A visita de Biden pode acelerar investimentos no país, que negocia a aquisição de 50 aeronaves da Boeing para a Vietnam Airlines, em um contrato de 10 bilhões de dólares. O acordo prevê o fornecimento de semicondutores para os EUA e treinamento de mão de obra especializada no país asiático.

Entretanto, os direitos civis no Vietnã podem se tornar um grande empecilho para a parceria. O governo de Hanoi é fortemente criticado por prender ativistas e censurar a liberdade de expressão.

O governo vietnamita pensa em manter relações próximas com as principais economias do planeta, visto que há uma visita de uma comitiva chinesa aguardada para as próximas semanas, e que pode contar com a presença de Xi Jinping , presidente chinês.

O Vietnã ainda mantém uma relação de longa data com a Rússia. Segundo a Reuters, Rússia e Vietnã negociam um acordo para facilitar a compra de armas e artilharia antiaérea para os asiáticos.

O acordo com os Estados Unidos pode evoluir para a esfera militar. Segundo Jon Finer, consultor de segurança nacional dos Estados Unidos, o país e seus parceiros podem oferecer opções para o país asiático reduzir a dependência russa na esfera militar.

Fonte: Internacional

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