FGTS vai ser liberado para custear carros populares? Governo responde

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Governo quer baratear carros populares
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Governo quer baratear carros populares

O governo federal deve anunciar nesta quinta-feira (25), quando é celebrado o Dia da Indústria, medidas para baratear os carros populares 0 km, após trabalho conjunto dos ministérios da Indústria, Comércio e Serviços e Fazenda.

Uma das possibilidades ventiladas, a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para bancar a compra de carros novos, está descartada, segundo informações do site Metrópoles .

O ministro do Trabalho e Emprego, Rogério Marinho, já criticou publicamente a possibilidade, reforçando que não é essa a função social do FGTS. Hoje, a lei prevê que o Fundo pode ser sacado apenas em situações pontuais, como demissão por justa causa, compra da casa própria e doença grave do trabalhador ou de algum dependente.

Sem essa possibilidade, o governo deve mexer na tributação dos carros populares e incentivar que as montadoras pensem em possibilidades de baratear a produção dos automóveis, tirando alguns itens hoje que estão presentes até nos carros mais básicos. As informações detalhadas sobre como isso vai ser feito, porém, devem ficar mesmo para esta quinta, quando os ministérios envolvidos farão o anúncio.

Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que, hoje, não há carro popular no Brasil, já que os 0 km mais baratos partem de um preço pouco acessível para grande parte da população. A ideia, portanto, é que os modelos básicos voltem a ser mais baratos, ainda que para isso, na prática, os carros sejam ainda mais simples.

Nesta quarta, Lula se encontrou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o vice-presidente Geraldo Alckmin, para tratar do pacote para o setor automobilístico.

“Nós discutimos várias possibilidades, mas tem coisa que só dá para fazer o ano que vem. Pode até ser anunciada, mas só dá para fazer o ano que vem, em virtude das regras fiscais. Mas nós (Haddad e Alckmin) vamos sentar com ele (Lula) e discutir”, resumiu Haddad.

Fonte: Economia

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