Para muitos atores, construir a imagem de um personagem demanda tempo, desde roupas e maneiras de se expressar. Para a atriz Flavia Magnani, que esteve fora da TV desde 2016 e agora voltará para as telas como Eglá em “Reis”, os personagens influenciaram em sua vida, principalmente na rotina e nos cuidados com a beleza. Ela conta que seu principal desafio foi a maquiagem.
“Esse sempre foi um assunto que não domino, mas por ter tendência à melasma, costumo seguir um ritual simples e que funciona bastante: uso muito filtro solar no rosto, nos braços e nas mãos. Independente de onde eu estiver atuando, seja no teatro ou na TV, eu sigo isso, já que a iluminação de ambos faz muito mal à nossa pele, principalmente para quem, assim como eu, é mais suscetível a apresentar manchas. Quando o trabalho é feito em externas, o sol agrava ainda mais o problema”, explica.
Além disso, Flávia tem alguns rituais que segue para os cuidados com a pele. “Também tenho muito cuidado em retirar toda a maquiagem antes de dormir. Seja com demaquilante líquido ou em lenço, seja com um hidratante que tenho e que já limpa e hidrata. Aprendi que fazer isso é de extrema importância porque, a longo prazo, acelera o envelhecimento. É preciso ter muito cuidado quanto à proteção da pele”, diz.
A atriz se assume uma pessoa não muito vaidosa e diz que só segue o básico do básico. “Pela manhã, gosto de limpar a pele com um sabonete adequado, vitamina C e uso um protetor solar de, no mínimo, FPS 60. A cada três horas, vou aplicando. Pela noite, lavo novamente o rosto ou, no caso de estar com maquiagem, uso um lenço demaquilante e aplico um sérum que ajuda com o melasma. Raramente faço algo no cabelo e isso acontece mais quando vou ao salão, mas aprendi no set de gravação que, pelo menos uma vez por semana, é necessário hidratá-los, pois isso traz vida e saúde, principalmente para quem, como eu, usa colocação nos fios”, conta.
Mesmo não sendo muito vaidosa, Flávia relembrou um momento em que aprendeu ser mais elegante consigo mesma. “Diariamente, uso o básico, que é uma base, rímel, blush e batom bem clarinho. Entretanto, quando fiz o espetáculo ‘Isaura Garcia – O musical’, aconteceu algo interessante… A história, que retratava a vida da cantora paulistana Isaura Garcia, se passava entre os anos 30 e 60. Portanto, a maquiagem e o cabelo eram de época e o batom vermelho era dominante. Ali, aprendi que se estivermos com pouca maquiagem e aplicar um batom vermelho, cai bem. Eu, que nunca tinha usado batom vermelho, fiquei muito mais elegante e passei a adotá-lo em alguns momentos. Apesar de ser super minimalista, me achei mais vaidosa”, assumiu.
Fonte: Mulher
