Gaza: Israel diz ter destruído túneis e esconderijo de líder do Hamas

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Israel diz ter destruído esconderijo do Hamas
Reprodução / Forças de Defesa de Israel

Israel diz ter destruído esconderijo do Hamas

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram ter destruído uma rede de túneis e um dos “apartamentos-esconderijo” do segundo maior líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar.

De acordo com os militares israelenses, a 14ª Brigada de Combate de Reserva das FDI localizou e destruiu o apartamento de Sinwar, perto da cidade de Gaza “nas últimas semanas”.

O local, conforme as FDI, fazia parte de uma “longa e ramificada rede de túneis” que era usada por altos funcionários do Hamas. Soldados da Unidade Yahalom descobriram um túnel de 20 metros de profundidade no subsolo durante uma inspeção do apartamento.

O poço levava a um túnel de 218 metros de comprimento que contava com uma infraestrutura de ventilação, esgoto, rede elétrica, salas de oração.

“O túnel foi construído para que fosse possível permanecer dentro dele e conduzir combates a partir dele por longos períodos de tempo”, informaram os militares israelenses. Depois de identificado, o túnel foi destruído pela Unidade Yahalom.

As forças israelenses já afirmaram ter cercado a casa de Sinwar no início do mês, mas que ele não estava no local e as FDI acreditavam que ele estava escondido no subsolo em Gaza. À época, um conselheiro sênior do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse que era “apenas uma questão de tempo até o capturarmos”.

Israel também havia acusado Sinwar publicamente de ser o “cérebro” por trás do ataque surpresa do Hamas contra o país em 7 de outubro, tornando-o um dos principais alvos da guerra.

Sinwar foi eleito para o principal órgão de decisão do Hamas em 2017, como líder político do grupo extremista islâmico na filial de Gaza. De acordo com uma pesquisa do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR), no entanto, desde então ele se tornou o líder do órgão.

Além disso, desde 2015, ele foi identificado como terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA e, recentemente, sancionado pelo Reino Unido e pela França.

Fonte: Internacional

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