Giulia Costa rebate hate online e recebe apoio de Flávia Alessandra

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Flávia Alessandra e a filha Giulia Costa
Reprodução/Instagram

Flávia Alessandra e a filha Giulia Costa

Nesse domingo (17), Giulia Costa usou as redes sociais para desabafar sobre os comentários maldosos que recebe em relação ao seu corpo e também as comparações com a sua mãe, a atriz Flávia Alessandra .

Entre os comentários maldosos estão: “Você tem o corpo horrível”, “Mulher, sua mãe é tão fitness e você não entrou na onda?”, “Nossa, o que houve com você? Está tao relaxada”, “Corpo bonito é o da sua mãe, querida! Ela é perfeita”.

Nos comentários, Giulia recebeu mensagens de apoio dos seguidores. “Que vídeo! Vc é maravilhosa, sou fã!!”, escreveu a atriz Carla Diaz. “Pessoas doentes!! Não há nada mais forte do que sermos nós mesmos”, declarou Beatriz Bonemer, filha de Fátima Bernardes e William Bonner.

O destaque, no entanto, fica para o comentário da mãe: “Se ainda hoje eu pudesse te proteger de todos os males… te amo infinito”, disse Flávia Alessandra.

Para o psicólogo Alexander Bez, a definição de bullying pode ser resumida essencialmente através de dois elementos prejudiciais às vítimas: o desrespeito e a exclusão. Ambos são deliberadamente aplicados com a intenção de ferir e menosprezar a pessoa afetada.

“O bullying opera por meio de um sadismo extenso e deliberado, derivando satisfação devido à intenção de diminuir o outro. No entanto, as consequências podem ser profundas, afetando tanto a saúde mental como física. Importante mencionar que as marcas físicas podem ter uma ambiguidade negativa, seja pela violência verbal, que leva a pessoa a adotar diferentes mecanismos de adaptação (potencialmente desencadeando transtornos obsessivo-compulsivos), ou pela agressão física direta. As cicatrizes emocionais deixam marcas profundas, podendo levar a vítima a desenvolver várias manifestações mentais, desde depressão até ansiedade, distúrbios alimentares e insônia. Além disso, a vítima frequentemente vive com o medo constante de ser humilhada. O bullying é como um trem-fantasma sem um desfecho definido, a menos que a denúncia e o aumento da autoestima possam enfrentá-lo”, avalia o terapeuta.

O bullying, quando ocorre na infância, é significativamente mais prejudicial, especialmente nas primeiras e segundas infâncias, devido ao desenvolvimento mental ainda em formação, o que pode levar a fragmentações mais severas, até mesmo a um possível quadro de psicose irreversível devido à violência do bullying. “Na fase adulta, o bullying não levará ao desenvolvimento de psicose, mas pode ser um gatilho psicológico para desencadear essa condição, caso a pessoa já tenha uma predisposição. É crucial denunciar o bullying, seja na escola ou no ambiente de trabalho, e identificar o agressor”, recomenda.

Cada indivíduo reage de acordo com suas características mentais, no entanto, as principais mudanças ocorrem nos comportamentos habituais. “O isolamento e a queda no desempenho escolar ou profissional são frequentemente os primeiros sinais, seguidos pela perda de concentração, motivação e criatividade. As principais consequências do bullying incluem danos cognitivos causados por abusos verbais, humilhação e, quando presentes, lesões físicas. Isso pode resultar em uma diminuição da autoestima, falta de autoconfiança, sensação de inutilidade e prejuízo financeiro devido à perda de motivação e capacidade profissional. Condições mentais psicóticas se tornam irreversíveis, enquanto condições mentais neuróticas são reversíveis, mas podem ser de longa duração. O medo constante de sofrer bullying coloca a pessoa em estado de alerta contínuo, afetando tanto a frequência cardíaca quanto a pressão arterial”, analisa o psicólogo Alexandre Bez.

Buscar ajuda é frequentemente complicado, pois envolve uma tríade de condições psicológicas: medo, vergonha e culpa. “Ter a coragem de buscar ajuda é essencial. Isso pode começar em casa, especialmente quando a vítima é uma criança, mas em todos os casos, é crucial contar com o apoio das autoridades, como diretores escolares, líderes acadêmicos ou gerentes no local de trabalho. O tratamento psicológico é indispensável, e a medicação pode ser prescrita de acordo com os sintomas apresentados, se necessário. Ansiedade e depressão são as manifestações mais comuns, e, nesses casos, medicamentos ansiolíticos e antidepressivos podem ser recomendados. O apoio da família e dos amigos desempenha um papel crucial”, ressalta.

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Fonte: Mulher

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