O Google anunciou nesta quarta-feira (10), durante seu evento anual para desenvolvedores, o Google I/O, que o Bard , sua inteligência artificial concorrente do ChatGPT, está disponível em 180 países e territórios.
A lista completa dos países ainda não foi divulgada mas, neste primeiro momento, o Bard funciona apenas em inglês, japonês e coreano. O Google prometeu expandir o sistema para mais 40 idiomas “em breve”, incluindo o português. Até então, a inteligência artificial só funcionava nos Estados Unidos e em inglês.
Além disso, o Google também anunciou que o Bard agora está rodando no PaLM 2, modelo de linguagem mais avançado da empresa anunciado nesta quarta para competir com o GPT-4, da OpenAI.
Isso significa que o Bard conseguirá executar tarefas mais complexas, como ler imagens, responder a questões mais difíceis e se integrar com mapas, por exemplo. Além disso, o sistema de inteligência artificial será usado para turbinar os aplicativos do Google e de parceiros.
Uma das parcerias anunciadas durante o Google I/O é com a Adobe. Juntas, as empresas criaram um sistema capaz de gerar imagens a partir de comandos escritos pelos usuários.
Bard e os apps do Google
Nos aplicativos do Google, o Bard é capaz de criar emails, montar apresentações e analisar planilhas . Uma novidade é que as interações com a inteligência artificial poderão ser exportadas em vários formatos, como planilhas e emails.
Durante o Google I/O, a empresa anunciou diversas formas com as quais os aplicativos utilizarão inteligência artificial. Confira algumas:
- Maps: nos próximos meses, o Google vai lançar as visualizações imersivas em 15 cidades, que permitirão que os usuários vejam rotas que farão em determinado dia e horário e visualizem a previsção do trânsito e do clima, por exemplo.
- Fotos: até o fim do ano, o Google vai lançar o editor mágico no Fotos, permitindo que elementos sejam removidos ou modificados em imagens com mais facilidade.
- Busca: o Google anunciou os testes do uso de inteligência artificial na Busca, permitindo que as pessoas façam perguntas mais específicas e criem uma conversa com o buscador.
Fonte: Tecnologia