A ilha paradisíaca de Maui, no Havaí, está enfrentando uma tragédia sem precedentes à medida que o número de mortos nos incêndios florestais continua a aumentar. Segundo informações do governador Josh Green, o saldo trágico já alcança 106 vítimas fatais, tornando esse incêndio florestal o mais mortal nos Estados Unidos em mais de um século.
A identificação de pessoas mortas tem se mostrado uma tarefa desafiadora, devido aos restos mortais irreconhecíveis e à falta de impressões digitais. Com as famílias das vítimas clamando por respostas, o governo está tomando medidas para acelerar o processo.
O governador Green revelou que amostras de DNA estão sendo solicitadas das famílias das vítimas, em uma tentativa de ajudar a identificar os corpos carbonizados que enchem as áreas devastadas pelo fogo.
Uma equipe especializada em genética foi mobilizada para auxiliar nesse processo delicado de identificação, enquanto as equipes de busca e resgate continuam a vasculhar os destroços em busca de vítimas.
Até o momento, apenas cinco dos 106 mortos foram identificados, lançando uma sombra de incerteza sobre o número total de pessoas desaparecidas.
O cenário que se desenha em Maui é descrito pelo governador como uma reminiscência de uma zona de guerra ou do trágico 11 de setembro. As áreas históricas de Lahaina, Maui, que outrora exibiam a beleza intocada da ilha, agora estão transformadas em paisagens desoladas pelo fogo.
Com o intuito de auxiliar no processo de identificação, um necrotério portátil foi implantado no local, equipado com tecnologias como raios-x e outros recursos avançados. Investigadores estão utilizando perfis de DNA para cotejar com amostras fornecidas pelas famílias das vítimas, na esperança de trazer algum alívio às angustiantes incertezas enfrentadas pelas famílias afetadas.
Enquanto a busca por sobreviventes e a triste tarefa de identificação continuam, as autoridades enfrentam o receio de que o número de mortos possa aumentar à medida que mais áreas são exploradas.
Fonte: Internacional