Trabalhar pelo fim dos lixões a céu aberto no Acre é assunto tratado com prioridade pelo governo do Estado, que vem somando esforços com as prefeituras, por meio de parcerias. A implantação de aterros sanitários ajuda na preservação do meio ambiente, melhora a qualidade de vida da população e gera emprego e renda, com a reciclagem.

O secretário da Representação do Governo do Acre em Brasília (Repac), Fabio Rueda, recebeu, nesta quinta-feira, 24, o diretor-executivo do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Acre (Cinreso-AC), Emerson Leão, para dar continuidade às tratativas de cooperação.
A destinação correta dos resíduos sólidos e a reciclagem do lixo produzido diariamente são grandes desafios enfrentados pela maioria das cidades brasileiras. No Acre, os esforços são ainda maiores, devido às peculiaridades enfrentadas na região, como os custos de implantação de aterros sanitários e de coleta seletiva, principalmente nos municípios de difícil acesso.

“O governo e as prefeituras estão unidos para encontrar as melhores soluções e que se enquadram com a realidade do nosso estado. Além de uma questão ambiental, o fim dos lixões pode contribuir com alternativas econômicas, por meio da reciclagem”, afirmou Rueda.
Em março deste ano, o governo do Acre e o Cinreso-AC participaram da assinatura de um termo de cooperação técnica com o Consórcio do Médio Itajaí (Cimvi), em Santa Catarina. Formado por 14 municípios catarinenses, o Cimvi foi criado há 25 anos e é referência nacional em gestão de resíduos sólidos e responsabilidade socioambiental.

“Estamos avançando nessa questão, e o nosso grande objetivo é poder eliminar 100% dos lixões existentes no Acre até o próximo ano, algo que seria inédito no país”, declarou Emerson Leão.
A reunião, que foi realizada na capital federal, também foi acompanhada pelo chefe do Gabinete da Repac, William Raad; pelo empresário Gladson Menezes, e o jornalista Evandro Cordeiro.
Fonte: Governo AC