Ao menos nove jornalistas teriam sido mortos e outros dois estão desaparecidos na Faixa de Gaza, devido aos bombardeios vindos de Israel, em guerra contra o grupo radical Hamas. As informações dos óbitos foram confirmadas pelo grupo palestino de liberdade de imprensa MADA, pelo Comitê de Apoio ao Jornalista (JSC) e pelo portal AA.
Dois dos oito jornalistas mortos confirmados pelas autoridades locais faleceram enquanto cumpriam sua função, em um ataque aéreo de Israel. Além disso, três profissionais tiveram suas casas completamente destruídas.
Em 2006, a ONU adotou a Resolução S/RES/1738, estabelecendo uma estratégia para a segurança de jornalistas em conflitos armados. Além disso, a resolução nº 29 da Unesco condena a violência contra jornalistas e convoca os Estados-membros a prevenir, investigar e punir crimes contra profissionais da imprensa.
Até o momento, 26 jornalistas já foram assassinados no ano de 2023, de acordo com informações em tempo real da organização Repórteres Sem Fronteiras. Dados da Unesco apontam que desde o ano de 1993, cerca de 1.615 jornalistas que atuam como correspondentes de guerra foram mortos. Em 2023, já foram 34.
Os profissionais que atuam oficialmente como correspondentes de guerra (que têm credenciamento), quando detidos em conflitos, são considerados prisioneiros de guerra, acobertados pela Terceira Convenção de Genebra. Profissionais de imprensa sem essa oficialização são considerados apenas civis.
Fonte: Internacional