Hamas divulga vídeo de reféns israelenses criticando Netanyahu

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Mulheres mantidas reféns pelo Hamas
Reprodução: Hamas

Mulheres mantidas reféns pelo Hamas

O grupo extremista Hamas publicou um vídeo nesta segunda-feira (30) com três mulheres mantidas como reféns desde o dia 7 de outubro, quando a organização radical atacou Israel . A gravação é acompanhada do texto “vários prisioneiros sionistas detidos por Al-Qassam enviam uma mensagem a Netanyahu e ao governo sionista”.

O vídeo mostra três mulheres identificadas pelo governo israelense como Yelena Trupanob, Danielle Aloni e Rimon Kirsht. Uma delas critica a resposta armada de Israel .

“Você deveria libertar todos nós. Você se comprometeu a libertar todos nós. Mas, em vez disso, estamos carregando o seu fracasso político, de segurança, militar e diplomático”, disse a mulher, referindo-se ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

“Não havia exército, ninguém chegou para nos defender. Somos cidadãos inocentes que pagamos impostos a Israel. Estamos em cativeiro e em más condições. Você [Netanyahu] está nos matando. Você quer nos matar? Não é suficiente a quantidade de israelitas que já foram mortos? Liberte-nos agora. Liberte os palestinos [capturados por Israel], liberte todos nós. Deixe a gente voltar para as nossas famílias”, afirmou a mulher. Não é possível ter certeza se elas foram coagidas a dizerem essas palavras.

O premiê chamou a gravação de “propaganda psicológica cruel”.

“Penso em Yelena Trupanov, Danielle Aloni e Rimon Kirsht, que foram sequestrados pelo Hamas […]. Nossos corações estão com vocês e com todas as outras pessoas sequestradas. Estamos fazendo de tudo para trazer todos os cativos e desaparecidos de volta para casa”, escreveu Netanyahu no X (antigo Twitter).

O confronto, iniciado por Hamas em 7 de outubro , já deixou mais de 9,7 mil pessoas mortas. O Ministério da Saúde palestino já contabiliza mais de 8,3 mil mortos desde o início da guerra. Além disso, a pasta registra mais de 20 mil feridos. Entre os israelenses, são 1,4 mil mortos e 5,4 mil feridos.

Fonte: Internacional

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