Neste sábado (14), o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), tenente-coronel Jonathan Conricus, disse que o grupo extremista Hamas está tentando impedir que civis palestinos deixem o norte de Gaza e os usando como “escudos humanos”.
As Forças de Defesa israelenses ordenaram que os civis dentro e ao redor da Cidade de Gaza se deslocassem para áreas ao sul do enclave. O local contava com mais de 1 milhão de pessoas. O prazo estabelecido foi de 24 horas para que a população evacuasse a área.
Hoje, desde que foi estabelecido o fim do limite para que os civis deixassem a região, Israel começou a bombardear Gaza em contraofensiva ao ataque surpresa do grupo Hamas contra o país na última semana.
Na ocasião, o grupo radical bombardeou o sul israelense com mais de 5 mil foguetes. Além do ataque aéreo, militantes do grupo se infiltraram em território israelense por água e terra, em uma incursão sem precedentes com homens armados no sul do país .
Conricus disse ser “preocupante” que o Hamas “tenha parado” e “tente impedir a evacuação de civis palestinos” no norte de Gaza por meio de mensagens, postos de controle e paradas no terreno, segundo relatos da mídia internacional.
A CNN Internacional questionou o porta-voz se Israel estaria planejando uma incursão terrestre, mas ele respondeu que as FDI iriam “avaliar a situação no terreno”. “[Precisamos] ver quantos civis restam na área. E entender quantos deles foram impedidos pelo Hamas de evacuar”, afirmou.
“E temos visto esforços ativos por parte do Hamas para impedir a saída destas pessoas, o que considero terrível a um nível totalmente novo. E assim que virmos que a situação permita operações de combate significativas, então elas começarão”, continuou.
Na ocasião, ele ainda disse que os civis devem deixar a região por questões de segurança “e retornar apenas quando lhes dissermos que é seguro fazê-lo”.
De acordo com ele, as Forças de Defesa identificaram “um movimento significativo de civis palestinos em direção ao sul”, ressaltando que os residentes de Gaza estão “fazendo a coisa certa, saindo de uma área perigosa”.
Fonte: Internacional