O helicóptero no qual viajava o presidente iraniano Ebrahim Raisi foi encontrado pelas equipes de resgates, segundo informações da TV estatal do país. A aeronave sofreu um acidente neste domingo (19) por causa de más condições climáticas.
Porém, a IRNA (Agência de notícias da República Islâmica) negou que a aeronave tenha sido encontrada, mesma informação passada pela Crescente Vermelho, o que é equivalnte à Cruz Vermelha.
A IRNA relatou que o helicóptero caiu entre as cidades de Varzaqan e Jolfa, localizadas na província do Azerbaijão Oriental. Estão trabalhando 40 equipes nas buscas.
O vice-presidente iraniano para assuntos executivos, Mohsen Mansouri, afirmou para a agência que os passageiros que estavam na aeronave falaram com as forças de resgate. Na avaliação dele, isso pode significar que o acidente foi de baixa gravidade.
No entanto, um oficial iraniano deu uma versão mais preocupante ao conversar com a Reuters. Ele relatou que todos “estão esperançosos”, no entanto, “as informações sobre o acidente são preocupantes”.
Ali Khamenei, líder supremo do Irã, falou publicamente com a população do país e pediu paciência a todos. Ele relatou que a “gestão o Estado do Irã não será afetada” pelo ocorrido e que não há motivo para ficarem ansiosos.
Todos os recursos de exército e da guarda revolucionária serão usadas nas ações de busca e resgate, segundo a TV estatal. A decisão foi dada pelo chefe das forças armadas israelenses Mohammad Bagheri.
“O estimado presidente e a empresa estavam voltando a bordo de alguns helicópteros e um dos helicópteros foi forçado a fazer um pouso forçado devido ao mau tempo e à neblina”, disse o ministro do Interior, Ahmad Vahidi, à TV estatal.
Além do presidente iraniano, também estavam no helicóptero Hossein Amirabdollahian, ministro das Relações Exteriores do Irã, Malek Rahmati, governador da província iraniana do Azerbaijão Oriental, e Hojjatoleslam Al Hashem, líder religioso.
Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Clique aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp.
Fonte: Internacional