Um homem quebrou a janela e invadiu a casa de uma estudante de 23 anos para roubar produtos íntimos no primeiro dia de 2024. O crime aconteceu em Liverpool, Inglaterra, no início do ano, e o criminoso foi preso no dia 19 de agosto.
Pavel Kotler quebrou a janela da mulher, entrou pelo vidro quebrado e roubou calcinhas, sutiãs, brinquedos adultos e diversos outros objetos do apartamento.
Ao comparecer à corte, o criminoso se declarou culpado de roubo e recebeu pena de 30 meses (dois anos e meio) de prisão.
Roubo de memórias
Além dos crimes com teor sexual, entre os itens roubados por Kotler estava uma corrente de amizade da vítima, cuja outra metade era da irmã dela, que morreu em 2021.
Para ela, esse foi o momento mais difícil: “Descobrir que meus itens pessoais foram roubados fizeram eu me sentir violada e nada segura, e eu não queria mais ficar lá.
A parte mais difícil foi o roubo do colar. Minha irmã morreu em 2021 e foi cremada com esse colar que eu tinha a outra metade. Eu deixava em casa por medo de perder,” explicou ao Mirror.co.
“Eu segurava perto do meu coração para me sentir mais próxima a ela, e provavelmente valia só uns £ 5 (pouco mais de R$ 36) e foi roubado. A raiva e nível de crueldade não fazem sentido,” desabafou ela.
“Eu não ligo pra nenhum outro item que foi roubado, na verdade, só esse colar. Me deixou de novo em um estado de luto, porque não tenho muita coisa da minha irmã. Esse colar era a única coisa. Perdi minha irmã mais uma vez e preciso encontrar uma maneira de lidar com essa perda.”
Roubo de calcinhas
O vídeo de segurança do crime mostra Kotler entrando no apartamento pela janela, usando casaco com touca preta. O alarme soa ao fundo.
Ele entrou e roubou materiais como televisão e itens normalmente assaltados, mas, além disso, levou diversas calcinhas, um sapato de salto alto, uma sacola com brinquedos adultos e o passaporte da estudante.
“Não só minhas coisas foram roubadas, mas isso afetou minha segurança, minha seguridade e confiança. Eu me sinto tão violada. Eu passei por momentos difíceis, sou forte e resiliente, mas não me sinto forte agora. Só quero me sentir segura de novo e ser a pessoa confiante que era.”
Sobre a pena de 2,5 anos, a mulher ficou surpresa (achou muito), mas satisfeita: “Isso afetou minha vida de estudante, meu trabalho, e eu fico mais tranquila sabendo que isso vai durar mais para ele do que para mim. Sei que ele vai ficar sentado com o sentimento de que será para sempre, então fico feliz com isso.”
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Fonte: Internacional