Influencer reencontra mãe biológica após ser abandonada recém-nascida

Entretenimento

Elizabeth Hunterton
Reprodução/Instagram

Elizabeth Hunterton


A influenciadora Elizabeth Hunterton, de 48 anos, viralizou nas redes sociais ao contar detalhadamente como encontrou sua mãe biológica depois de ter sido abandonada quando era recém-nascida em um aeroporto no Condado de Washoe, Nevada, nos Estados Unidos.

Em uma história cheia de reviravoltas e digna de roteiro de filme, a mulher iniciou uma série de investigações e encontrou cinco opções possíveis de mães biológicas antes de achar a verdadeira.

A influencer, eleita Miss Nevada em 2004, começou o vídeo revelando aos seguidores: “Quando eu era uma recém-nascida eu fui abandonada no aeroporto e daqui duas semanas e meia eu vou conhecer minha mãe biológica”.

A modelo explicou que tudo começou com a busca pelo seu pai biológico através de um site que presta serviço de testes genéticos. “A busca pelo meu pai biológico foi simples, fácil, rápida. Me levou o total de 5 dias, do começo ao fim”.

O pai biológico

Em poucos dias, a plataforma a conectou com seu tio biológico, que se falaram por telefone. “Eu não estava esperando isso. Eu liguei para meu tio biológico e ele disse: ‘Oh, minha querida sobrinha. Isso é aquela coisa que você vê em filmes, mas não espera que venha a um cinema perto de você’. E eu disse: ‘É exatamente assim que parece'”.

Na conversa com o tio, a ex-Miss descobriu que o pai havia morrido em 2004 – no mesmo ano em que ela ganhou sua coroa. “A coisa que ele queria mais que tudo era um filho biológico. Ele adotou um filho que ele amou, mas meu tio falou que mais que tudo, seu desejo não realizado era ter um filho biológico. E é triste, porque ele tinha uma, mas ele não sabia de mim”, desabafou Elizabeth Hunterton.

A busca pela mãe biológica

Embora encontrar o pai tenha sido fácil, a busca pela mãe foi uma saga. “A busca pela minha mãe biológica… é aí que as coisas ficam realmente loucas”.

Em março de 2020, no início da pandemia, Elizabeth recebeu uma notificação do site de serviço de testes genéticos indicando que havia encontrado uma prima de segundo grau do lado materno.

Surpresa ao saber que alguém da família materna havia colocado o DNA no site, ela imediatamente contatou a prima e iniciou uma busca profunda usando obituários, registros públicos e certidões de nascimento, criando uma árvore genealógica com 32 membros.

Primeira opção de mãe

Com os nomes em mãos, Elizabeth eliminou aqueles que não poderiam ser sua mãe biológica. Ao chegar ao nome final, descobriu que a mulher havia morrido em 2013. A mulher tinha 31 anos e uma carreira consolidada, o que surpreendeu Elizabeth, que imaginava uma mãe em dificuldades. Mais chocante ainda, a mulher teve outros dois filhos 12 anos após abandoná-la.

Segunda opção de mãe

Elizabeth decidiu contatar a família da falecida, mas optou por não envolver os meios-irmãos recém-descobertos. Então, contatou o sobrinho da mulher, que respondeu calorosamente, mas quis confirmar a segurança da pesquisa de Elizabeth, sugerindo uma nova investigação com foco no DNA mitocondrial.

Isso levou Elizabeth a uma segunda possível mãe biológica. “Quando vi a foto dela, parecia que estava olhando no espelho. Se eu fosse apenas japonesa, seríamos gêmeas”, comemorou. Descobriu que a mulher tinha 14 anos quando Elizabeth nasceu, o que a entristeceu ao imaginar a situação na época.

Ao contatar a segunda opção, Elizabeth descobriu que ela não era sua mãe, mas ganhou uma amiga para a vida. “Ela me ofereceu suporte e disse: ‘Se sua mãe biológica não estiver orgulhosa de você, eu estarei aqui'”, relembrou.

Novas descobertas e a terceira opção de mãe

Durante a conversa com a segunda opção, Elizabeth soube de uma tia mais nova, levando a novas investigações. Descobriu que essa tia tinha uma filha, que tinha 18 anos quando Elizabeth foi encontrada no aeroporto. A mulher vivia uma vida muito reservada, mas Elizabeth conseguiu encontrá-la.

Entrando em contato, descobriu que não era a pessoa certa. “Meu coração quebrou. Para minha narrativa de vida fazer sentido, ela tinha que estar mentindo. Mas eu acreditei nela”, desabafou.


Um e-mail mudou tudo

Após eliminar as opções 2 e 3, Elizabeth passou cinco meses acreditando que a primeira opção era sua mãe. Porém, um novo email do site em questão trouxe uma nova conexão que impossibilitava essa hipótese.

Completou uma nova árvore genealógica e achou uma nova pista. A ajuda da amiga, agora convencida a ajudar, levou Elizabeth a descobrir Mary Smith, uma prima do pai, cujas duas filhas se tornaram novas opções de mãe biológica.

Opções 4 e 5 de mães biológicas

Elizabeth analisou o livro de graduação das irmãs, acreditando inicialmente que a opção 4 era sua mãe. Descobriu que ela sempre teve cabelo curto, incompatível com os relatos do abandono. A opção 5, uma enfermeira obstetra na época, fez Elizabeth teorizar sobre um possível sequestro.

Contatou a mãe biológica número 5 e descobriu que sua mãe era a opção 4. A filha dela confirmou que a mãe biológica não falava sobre o assunto há décadas. A família se reuniu para discutir a questão e descobriu que Elizabeth nasceu em um hospital, mas foi registrada erroneamente.

A reviravolta

Nenhuma das irmãs abandonou Elizabeth no aeroporto. Emily, a mãe biológica, foi enganada por uma amiga que prometeu entregar Elizabeth para adoção, mas a abandonou. “Ela passou 40 anos atormentada pelo pior cenário”, contou a prima.

O tão esperado encontro

O primeiro email de Emily foi carinhoso: “Eu sabia que esse dia chegaria”. Explicou que não tinha condições de cuidar da filha, por isso a entregou à amiga. Elizabeth desabafou sobre a dor de pensar ter sido abandonada pela mãe biológica. “Todas as manchetes estavam erradas. Não foi minha mãe biológica que me abandonou, mas ela pagou o preço”.

Após o encontro, Elizabeth compartilhou a experiência nas redes sociais. “Foi complicado, mas estou feliz por ter feito isso. Provavelmente vou ver minha mãe biológica novamente. Não teremos um relacionamento perfeito, mas estou bem”.

No encontro, Emily expressou gratidão à mãe adotiva de Elizabeth, e ela respondeu que sempre teve amor e compaixão pela mãe biológica.

Emily explicou que, vivendo sob uma cultura japonesa rígida, sabia que não poderia oferecer a vida que Elizabeth merecia. “Mais que nunca, estou grata por ter duas mães que me amaram, e sou quem sou por causa delas”, concluiu Elizabeth.

Fonte: Mulher

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *