Um bebê de nove meses morreu num berçário após ser amarrado de bruços num pufe. A tragédia aconteceu nos arredores de Manchester, na Inglaterra, em 9 de maio de 2022. Os detalhes do caso, porém, só foram revelados hoje, durante o julgamento – a vice-gerente do local, Kate Roughley, é acusada de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
De acordo com o promotor Peter Wright KC, a vice-gerente amarrou a criança, chamada Genevieve Meehan, num pufe, numa “receita óbvia para o desastre”. A ré, uma enfermeira praticante da primeira infância com 17 anos de experiência, era a líder do quarto do bebê no dia 9 de maio daquele ano.
No dia do desastre, a vice-gerente chamou a ambulância e os paramédicos tentaram reanimar Genevieve, conhecida por sua família como Gigi, mas sua condição era irreversível e ela foi declarada morta. Ela ficou cerca de 1h30 na mesma posição.
Já a defesa de Kate alegou que a morte de Genevieve foi um acidente terrível e inevitável e não foi causada por quaisquer atos ilegais de Kate Roughley. “Você ouvirá que ela ficou arrasada com os acontecimentos daquele dia e com o coração partido pelo que aconteceu”, declarou.
“Nesses 17 anos, Kate Roughley nunca teve problemas. Não houve reclamações sobre o seu trabalho, muito pelo contrário. O caso dela é que naquele dia terrível ela não fez nada diferente de qualquer outro dia. Ela cuidava dos bebês sob seus cuidados como fazia todos os dias de sua semana de trabalho”, continuou.
O julgamento, estimado para durar quatro semanas, continua nesta quinta-feira (18).
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Fonte: Internacional