Milhares de manifestantes saíram às ruas de cidades israelenses neste domingo (1º) para exigir que o governo de Benjamin Netanyahu aceite imediatamente um acordo para a libertação dos reféns retidos pelo Hamas . Os protestos eclodiram após o Exército do país confirmar a recuperação dos corpos de seis reféns em um túnel subterrâneo na área de Rafah, no sul da Faixa de Gaza .
Os protestos reuniram mais de 700 mil pessoas, 550 mil só em Tel Aviv, segundo informações do Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos, que representa alguns dos familiares. Além disso, a organização sindical Histadrut, a principal do país, convocou uma greve geral para esta segunda-feira.
Na marcha de Tel Aviv, os familiares dos reféns carregaram caixões falsos para simbolizar os mortos A capital israelense teve a sua principal rodovia bloqueada. Além disso, a parte da frente do quartel-geral do Exército foi invadida por manifestantes. Ao todo, 29 pessoas foram presas.
Com suas bandeiras israelenses, os manifestantes marcharam por Tel Aviv, Jerusalém e outras cidades, criticando a condução do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu governo no conflito para garantir a libertação dos reféns restantes e afirmando que ele se recusa a estabelecer um acordo com o Hamas.
Em nota, Netanyahu rebateu as críticas e disse que o Hamas é quem está bloqueando um acordo. O primeiro-ministro adicionou que os responsáveis pelas mortes serão perseguidos e responsabilizados.
Reféns
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) identificaram os corpos encontrados como sendo de Carmel Gat, Eden Yerushalmi, Hersh Goldberg-Polin, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e o sargento-mor Ori Danino.
Eles estavam entre as 251 pessoas que foram feitas reféns pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro do ano passado, quando o grupo fundamentalista lançou um ataque sem precedentes no sul de Israel. Dessas, pelo menos 33 estão confirmadas como mortas.
Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Participe do nosso canal no WhatsApp e da nossa comunidade no Facebook .
Fonte: Internacional