Israel vai bloquear entrada de comida e combustíveis na Faixa de Gaza

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Fronteira entre Gaza e Israel
Reprodução Twitter

Fronteira entre Gaza e Israel

O ministro da Defesa de Israel , Yoav Gallant, anunciou nesta segunda (9) que irá promover um “bloqueio completo” da Faixa de Gaza , proibindo entra de alimentos, combustíveis e cortando a eletricidade do enclave.

Ele acrescentou que Israel está lutando contra “humanos animais” e que as medidas seriam “de acordo” com isso.

Israel e o Egito impuseram vários níveis de bloqueio a Gaza desde que o Hamas tomou o poder das forças rivais palestinas em 2007. O enclave por anos foi cercado por grades de arame farpado que proibiam a circulação de palestinos a Israel. Cerca de 2,3 milhões de palestinos vivem em Gaza.

Tanques e drones fazem a vigilância das entradas da cerca para evitar mais avanços de tropas palestinas em território israelense, bem como proibir a entrada dos itens em terra palestina.

O principal porta-voz militar, contra-almirante Daniel Hagari, disse aos repórteres locais que Israel tem “controle” de suas comunidades fronteiriças. Ele disse que houve alguns incidentes isolados na manhã desta segunda-feira, mas que “nesta fase, não há combates nas comunidades”. Ele acrescentou que “ainda pode haver terroristas na região”.

Hagari disse ainda que 15 das 24 comunidades fronteiriças foram evacuadas, prevendo-se que o restante seja evacuado nas próximas 24 horas.

O porta-voz afirmou que o exército convocou cerca de 300 mil reservistas e que Israel pretende acabar com o domínio do Hamas em Gaza.

“Nossa tarefa é garantir que o Hamas não terá mais capacidade militar para ameaçar Israel”, disse o porta-voz Jonathan Conricus em um vídeo tuitado pelos militares israelenses. “E, além disso, garantiremos que o Hamas não seja mais capaz de governar a Faixa de Gaza.”

No sábado (7), o grupo terrorista enviou mais de cinco mil foguetes em direção a Israel, além de avançar com tropas por terra e mar. Israel declarou guerra aberta ao grupo e promete escalar o conflito nos próximos dias.

O número de mortos ultrapassa 1,1 mil , sendo cerca de 700 israelenses e 400 palestinos. Outros 4.500 estão feridos.

Fonte: Internacional

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