Em entrevista à Vogue, Key Alves abriuo coração sobre o término com Gustavo, e declarou, sem medo: “Não vou ser hipócrita de sair falando que estou bem. O término me destruiu, sim. Foi muito triste. A gente viveu 24 horas juntos, e terminar com um aperto de mão foi complicado para mim”. Key detalhou que, na conversa, Gustavo não explicou os motivos de sua decisão, o que fez com que ela não conseguisse dormir.
“Disse que não estava feliz, que queria seguir a vida dele sozinho. Eu perguntava o motivo e ele não tinha um. Minha cabeça começou a pirar, comecei a questionar tudo: ‘O que será que eu fiz? O que será que eu falei?’ Até hoje não consigo encontrar resposta. Não consigo dormir, porque fico pensando no que posso ter feito para ele querer terminar”, comentou.
Dr. Alexander Bez, psicólogo especialista em relacionamentos, falar sobre porque as pessoas se questionam tanto achando que são os culpados? É comum essa reação? Ficar procurando respostas? Como lidar melhor com o término?
“A culpa faz parte do processo de negação, como também de racionalização, ambos são mecanismos de defesa do ego, procurando poupar a pessoa do sofrimento, especialmente quando ela se sente vitimizada. Vale lembrar que o término de um relacionamento é como um óbito para a pessoa que não queria o O término é um ‘óbito em vida’, e ela acaba vivendo um luto, sendo conflitante porque há a esperança de uma volta, sem saber ao certo se isso pode ou não acontecer. Dialogar com esse término pode ser extremamente complicado, complexo, principalmente pelas perdas das expectativas românticas que outrora se faziam presentes. Sendo assim, é muito comum as pessoas que sofreram um processo de desilusão amorosa, quererem encontrar respostas. As melhores dicas são elevar a autoestima sempre, caso não melhor, procurar uma psicoterapia psicanalítica, interagir mais socialmente, não se isolar, não ‘compensar’ nos alimentos a frustração e o mais importante de todos, compreender que você vem em primeiro lugar!”.
Términos de relação, diz o terapeuta, podem acarretar em transtornos depressivos profundos e/ou crises de ansiedade, para esses casos, além da já indica psicoterapia, é recomendado a administração ansiolítica e antidepressiva com medicamentos (sempre consultando um médico para saber se é necessário).
Fonte: Mulher