O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros fizeram um minuto de silêncio no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (14), em homenagem à vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco , assassinada há cinco anos.
“Hoje, ao lado da companheira Anielle Franco , reforcei o compromisso já firmado pelo ministro Flávio Dino de somarmos todos os esforços para descobrirmos quem mandou matar Marielle Franco. #JustiçaPorMarielleEAnderson”, escreveu Lula em ao divulgar o vídeo da homenagem.
No início do vídeo, o presidente diz que “a melhor forma de a gente presta uma homenagem à Marielle nesse dia é a gente fazer um minuto de silêncio”.
Anielle Franco, irmã de Marielle, e atual ministra de Igualdade Racial estava presente na reunião. Ao fim da homenagem, ela agradeceu o empenho do governo na tentativa de solucionar o caso.
“Muito obrigada. Eu acho que, enquanto a gente não conseguir responder quem mandou matar a minha irmã, a gente segue nessa democracia frágil e é muito importante, muito significativo para nós enquanto família, mas também enquanto governo, ter um governo que de fato se preocupa com o caso e tem, cada vez mais, mostrado estar ao lado para colaborar, para a gente descobrir quem mandou matar a minha irmã”, disse Anielle.
Lula e os ministros das áreas social, econômica e de articulação política se reuniram hoje no Planalto para organizar as metas e os resultados do governo para os primeiros 100 dias de mandato.
Dia da Marielle
Ontem (13), o presidente Lula enviou uma mensagem à Câmara dos Deputados pedindo urgência para votar o projeto que cria o “Dia Nacional Marielle Franco de Enfrentamento a Violência Política de Gênero e Raça”. A data seria em 14 de março , dia do assassinato da vereadora .
Segundo o governo, o objetivo é “conscientizar a sociedade a respeito das violências sofridas pelas mulheres no ambiente político, em especial, mulheres negras”.
Marielle e Anderson
A vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.
A polícia conseguiu chegar aos supostos executores do crime, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Ambos já são réus pelo crime e aguardam julgamento por júri popular. No entanto, os mandantes do assassinato ainda não foram descobertos.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.
Fonte: IG Política