Maduro prende 1.200 e promete enviá-los para prisão máxima após protestos

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Nicolás Maduro vencou as eleições com 51,2%, segundo o CNE
Reprodução/Twitter

Nicolás Maduro vencou as eleições com 51,2%, segundo o CNE

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou ter prendido mais de 1.200 pessoas após os protestos que tomaram as ruas do país após a eleição venezuelana em 28 de julho. O mandatário ainda prometeu capturar outras mil pessoas.

“Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo”, escreveu em uma publicação na rede social X.

Parte da população na Venezuela não aceitou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter declarado o atual presidente, Nicolás Maduro, reeleito na eleição do último domingo, 28 de julho. A oposição diz que houve fraude e que, na verdade, Edmundo González recebeu mais votos.

Com os protestos, a população venezuelana exige maior transparência sobre os números das urnas apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral. Segundo a oposição, González recebeu 67% dos votos e Maduro 30%.

Até quinta-feira (1), mais de 1.000 pessoas foram presas por conta dos protestos, segundo o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, e 13 foram mortas.

Já a líder da oposição, Maria Corina Machado, afirma que há 16 mortos. Em publicação nas redes sociais, ela afirmou que “11 desaparecimentos forçados” e “ao menos 16 assassinatos” foram registrados nas últimas 48 horas no país.

Um dos líderes da oposição, Freddy Superlano, do partido Voluntad Popular, está entre os desaparecidos. Ele foi levado por agentes do regime na terça-feira, segundo a oposição.

Na quarta (31), Maduro disse que María Corina e Edmundo González deveriam “estar atrás das grades” e afirmou que “a justiça chegará para eles”.

González declarou, na quinta-feira, que se mantém firme após a ameaça de prisão e segue “ao lado do povo”. “Nunca os deixarei sozinhos e vou sempre defender sua vontade”.

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Fonte: Internacional

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