Os 480 militares de Barueri serão ouvidos ao longo desta semana por uma comitiva do Exército de Brasília, que chegou neste final de semana a Barueri (SP) para investigar o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra da Grande São Paulo.
Desde que a ausência das 13 metralhadoras calibre .50 e oito metralhadoras calibre 7,62.foram notadas durante uma inspeção no dia 10 de outubro , e um Inquérito Policial Militar foi instaurado, os militares do batalhão estão “aquartelados” no local, ou seja, não podem ir para casa e tiveram seus celulares confiscados.
Mesmo com a nota oficial do Comando Militar do Sudeste informando que as armas são “inservíveis”, o que quer dizer que elas não estão funcionando, a Polícia Civil e a Polícia Militar estão fazendo buscas a procura das metralhadoras, mesmo sem participar diretamente das investigações.
Neste final de semana, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que o furto das metralhadoras pode ter “consequências catastróficas” se as armas forem para o crime organizado, podendo colocar em risco a população.
Nota do Comando Militar do Sudeste
“O Comando Militar do Sudeste informa que, no dia 10 de outubro de 2023, em uma inspeção do Arsenal de Guerra de São Paulo, foi verificada uma discrepância no controle de 13(treze) metralhadoras calibre.50 e 8 (oito) de calibre 7,62, armamentos inservíveis que foram recolhidos para manutenção. Imediatamente, foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do fato, sendo instaurado um Inquérito Policial Militar.
Toda tropa está aquartelada de prontidão (cerca de 480 militares), conforme previsões legais, para poder contribuir para as ações necessárias no curso da investigação. Os militares estão sendo ouvidos para que possamos identificar dados relevantes para a investigação.
Os armamentos são inservíveis e estavam no Arsenal que é uma unidade técnica de manutenção, responsável também para iniciar o processo desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada.”
Fonte: Nacional