Mulheres quebram barreiras na operação de máquinas pesadas

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Viviane Ferreira Martins é colaboradora da Armac
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Viviane Ferreira Martins é colaboradora da Armac

Para as mulheres ocuparem postos de trabalho dominados por homens é preciso investimento e incentivo à educação. É com esse pensamento que a Armac, referência nacional em prestação de serviços e locação de máquinas pesadas e equipamentos, vai mudando, gradativamente, a realidade no ambiente de trabalho por todo o país. De dezembro de 2020 a setembro de 2023, a porcentagem de mulheres em operações, ou seja, como operadoras de máquinas ou mecânicas, triplicou.

A companhia desenvolve ações para ampliar a diversidade de gênero entre os seus colaboradores. Entre elas estão os cursos de formação para operação de pás carregadeiras voltados exclusivamente para mulheres. Os treinamentos já foram realizados em Cubatão (SP) e Rio Grande (RS), em parceria com a Yara e o Sebrae. Programas semelhantes já aconteceram em outros lugares do Brasil. A Armac ainda tem sua própria escola para formação de profissionais de mecânica. No ano passado, metade de uma das turmas era formada por mulheres.

Esse processo já tem bons resultados na prática. No Porto de Paranaguá, no Paraná, em uma de suas operações, todas as máquinas são operadas por mulheres. Dos 9 colaboradores da operação, oito são do sexo feminino. Uma delas é Viviane Ferreira Martins, 36 anos.

Colaboradora da Armac há quase um ano, Viviane encontrou na companhia a oportunidade de realizar um sonho que parecia muito distante. “Eu sempre quis trabalhar como operadora de máquinas, mas é um mercado difícil de contratar mulheres. Na Armac encontrei portas abertas e oportunidade de crescimento. Quando perguntam minha profissão, respondo com orgulho que sou operadora de máquinas. Para mim é uma grande conquista”, disse a operadora de minicarregadeira.

Lidiane França Pinto, 28 anos, também viu a vida ser transformada ao entrar no setor. Em 2018, a ex-vendedora fez um curso de operador de empilhadeira e se interessou pela área. Ao entrar na Armac, há 8 meses, Lidiane passou por um treinamento de 30 dias oferecido pela empresa e, assim como Viviane, hoje também opera minicarregadeira. “Trabalhar nesta área é gratificante, porque quando eu fiz o curso não havia muitas oportunidades. Mesmo sendo um setor bastante dominado por homens, as mulheres estão cada vez mais conquistando. E eu fico muito feliz em ser uma delas”, ressaltou.

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Fonte: Mulher

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