Mulheres são infectadas com HIV após procedimento estético nos EUA

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Pelo menos três mulheres são infectadas com HIV após procedimento estético nos Estados Unidos
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Pelo menos três mulheres são infectadas com HIV após procedimento estético nos Estados Unidos

Pelo menos três mulheres foram infectadas com HIV durante um procedimento estético feito em uma clínica clandestina em Albuquerque, nos Estados Unidos. Elas passaram pelo chamado “vampire facial” (“vampiro facial”, em tradução livre), uma técnica de microagulhamento que consiste em retirar o sangue do paciente para separar o plasma rico em plaquetas e “devolvê-lo” para a pessoa por meio de perfurações feitas com agulhas. As informações são do jornal The New York Times.

O diagnóstico de HIV em 2018 de uma cliente que relatou não ter fatores de risco comportamentais — como uso de drogas injetáveis, transfusão de sangue ou contato sexual com um novo parceiro — iniciou a investigação por parte de agentes de saúde americanos quando ela disse ter passado por um tratamento estético envolvendo agulhas.

Uma inspeção no local encontrou tubos de sangue sem rótulo em cima de um balcão de cozinha, outros armazenados junto com alimentos em um refrigerador e seringas não embaladas em gavetas e lixeiras. A clínica também parecia estar reutilizando materiais descartáveis de uso único, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Em geral, o risco de infecções por HIV durante procedimentos estéticos é baixo. Esta foi a primeira vez que a transmissão do vírus por meio de serviços de injeção cosmética foi documentada, disseram autoridades federais dos EUA.

As três mulheres diagnosticadas estavam entre um grupo de cinco pessoas que carregavam vírus altamente semelhantes e foram confirmadas como casos relacionados à clínica clandestina. Mas duas delas — uma mulher que havia sido cliente do local e seu parceiro — tinham doença avançada por HIV, o que os investigadores disseram provavelmente ter resultado de infecções anteriores, isto é, antes do procedimento estético.

A clínica fechou em 2018, pouco depois do primeiro caso diagnosticado. Mesmo assim, os investigadores conseguiram identificar 59 clientes que estavam em risco de infecção, incluindo 20 que passaram pelo “vampire facial” e 39 que receberam outros serviços, incluindo Botox, entre a primavera e o outono de 2018.

Os agentes de saúde pública americanos também informaram a comunidade sobre os riscos para ex-clientes da clínica. No total, 198 ex-clientes e seus parceiros sexuais foram testados para HIV entre 2018 e 2023.

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Fonte: Mulher

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