Já tem um tempo que conseguimos observar a mulher muito mais ativa, influente e decisiva na sociedade e isso não só como a mãe ou esposa, mas, como profissional, ocupando cargos de liderança em diferentes mercados e sendo responsável pela construção de uma sociedade muito mais inclusiva. Hoje, a mulher ocupa a posição que ela achar que deve e passou a ser a responsável pelo desenvolvimento financeiro das famílias no Brasil.
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De acordo com dados recentes divulgados por instituições como o Grupo Globo e o IBGE, hoje, no país, mais de 48% dos lares brasileiros têm mulheres como chefes de família, sendo elas, as principais responsáveis pelo sustento da casa e dos filhos. O número representa quase o dobro do percentual levantado em 1995 ― que era de 25% ― e tende a aumentar ainda mais quando olhamos para os 20,65 milhões de lares de baixa renda no país, dos quais 81,6% são chefiados por mulheres.
Mesmo cada vez mais estando a frente de suas famílias, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as mulheres formam 44% da força de trabalho do Brasil, mas também são a maioria entre os desempregados do País (11% de 55%). No entanto, essa situação não é aceita pelo público feminino e tem sido enfrentada todos os dias em meio a uma busca constante por equidade.
Dados da startup Mission Brasil, maior e mais completa plataforma de staff on demand do Brasil, mostram que as mulheres são maioria quando o assunto é a busca por oportunidades de trabalho que possam complementar a renda familiar. De acordo com o levantamento da empresa, de janeiro a abril de 2023, houve aumento de 289% no número de mulheres que se cadastraram o app para, por meio do segmento de staff on demand (em português, “equipe sob demanda”), conseguirem atuar com trabalhos pontuais, de acordo com suas disponibilidades e gerar renda.
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Com cerca de 20 mil usuários novos por mês, 61,48% das pessoas que utilizam a plataforma da companhia são mulheres, enquanto 38,51% são homens. Localizadas majoritariamente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, as faixas etárias mais presentes das profissionais ativas no app são de trabalhadoras entre 19 a 29 anos (54,4%), entre 30 e 40 anos (29,51%), entre 41 e 51 anos (9,29%) e entre 52 e 60 anos (1,52%).
Segundo Thales Zanussi, fundador e CEO do Mission Brasil, esses números mostram como o trabalho sob demanda é uma alternativa de renda extra importante para o público feminino em todo o Brasil. “Em muitos casos, a mulher é a principal fonte de sustento das famílias brasileiras. Nesse sentido, novas modalidades de serviços que trazem mais autonomia e independência, de acordo com a disponibilidade e rotina de cada pessoa, promovem uma democratização do mercado e respiro na hora de pagar as contas”, diz.
Na startup, as áreas que mais usam o formato e, consequentemente, empregam mais trabalhadoras são: pesquisas de mercado, monitoramento de pontos de venda, clientes ocultos e padronização de franquias, instalação e manutenção de merchandising e plataformas de gestão de força de campo. As atividades desses ramos, chamadas na empresa de missões, chegam a 10 mil por mês e geram um rendimento médio de R$ 1,6 mil às profissionais na mesma proporção.
Zanussi destaca que o staff on demand conecta todos esses usuários às marcas de maneira simples e transparente, sendo uma ferramenta indispensável em meio aos índices de desemprego do país e a alta demanda por vagas de emprego. “Todos se beneficiam nesse processo, pois as companhias otimizam resultados e diminuem gastos, enquanto os especialistas conciliam a sua vida pessoal com a profissional sem que deixem de obter rendas justas”, conclui o executivo.
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Fonte: Mulher