O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) confirmou que estará no Brasil na próxima quinta-feira (30) para poder discutir quais caminhos políticos seguirá a partir de abril. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan News, desta segunda (27), o antigo chefe do Executivo federal declarou que não se aposentou da vida pública.
“No momento, eu estou sem mandato, mas não estou aposentado. Vou me reunir com o partido e nós vamos ver qual é a nossa estratégia. Não pelo partido, mas pelo país, como nós podemos melhor nos apresentar para o Brasil”, esclareceu ao falar do seu planejamento para os próximos anos.
Durante o bate-papo, Bolsonaro confirmou que deixará os Estados Unidos na quarta (29) e chegará ao Brasil no dia seguinte.“ Semana passada, antes desse problema que apareceu do plano para sequestrar senador, eu já tinha comprado a passagem para quarta-feira à noite com previsão de pousar 7h15 de quinta-feira em Brasília”, afirmou.
Bolsonaro e outras lideranças
O ex-presidente afirmou que não tem qualquer “ambição” para voltar à Presidência da República, porque sua maior preocupação é com que novas lideranças apareçam dentro da direita brasileira. Na avaliação dele, seu maior legado é ter feito brasileiros discutirem sobre política.
“Eu não tenho ambição pelo poder. […] Nós colaboramos com várias lideranças no Brasil. Outras estão mais adormecidas, mas indo muito bem. Tem muito jovem que fala de política muito bem. Eu sempre conversei, nos tempos de Brasil e aqui também, com moleques de 12 anos de idade que falam de política como muito adulto não conhece. Então eu acho que nós plantamos um legado de muita gente se interessar por política. Agora o pessoal está vendo o que está em jogo”, pontuou.
O ex-governante aproveitou a entrevista para detonar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na opinião dele, o Brasil está seguindo um caminho que “pode ser difícil de sair”. Com avaliações superficiais, ou seja, não querendo se aprofundar nos temas, chegou a dizer que os brasileiros podem viver iguais aos venezuelanos.
“A gente está vendo que, lamentavelmente, estamos entrando em um buraco que pode ser difícil de sair. Chega no ponto de uma Venezuela da vida, você não sai mais”, concluiu.
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Fonte: Nacional