“No dress code”: conheça tendência em alta no mundo do trabalho

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Tendência no dress code pode melhorar clima de trabalho
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Tendência no dress code pode melhorar clima de trabalho

Escolher a roupa para ir ao trabalho nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente, quando algumas empresas exigem dress code. Definir um estilo para o dia a dia de trabalho tornou-se uma prática comum em muitas organizações do Brasil e do mundo, mas, nos últimos meses, a proposta vem perdendo espaço para um movimento que vai na contramão do conceito.

O chamado “no dress code” propõe a ausência de um código de vestimenta para o trabalho, permitindo que os funcionários usem calçados, como papetes e sandálias, e peças de roupas consideradas casuais. Ao contrário do que se poderia imaginar, não se trata de uma tendência da moda, mas um símbolo de mudanças na cultura organizacional, que deve valorizar a diversidade, a inclusão e a liberdade.

Dessa forma, nas empresas que adotaram o conceito, os colaboradores engravatados e com looks sociais se misturam com aqueles que optam pelo visual mais descolado, com o uso de tênis masculinos casuais e, até mesmo, bonés. A ideia é que cada um se vista da maneira que se sentir melhor.

A tendência no dress code marca uma nova era no mercado de trabalho, em que práticas como o modelo home office, o regime híbrido e a jornada flexível se popularizaram. Apesar de simples, o conceito pode promover benefícios significativos para a vida dos funcionários e, também, para as empresas.

Do dress code para o no dress code: o que mudou?

O dress code é um conceito antigo. Diferentes estudos sobre moda apontam que a ideia de definir uma vestimenta para determinadas atividades teve início com a realeza europeia, entre os séculos VII e IX. Nas últimas décadas, a proposta se popularizou no meio empresarial, no qual se tornou comum a elaboração de um código de vestimenta para os colaboradores.

Sendo assim, quando uma empresa adota um tipo de dress code, ela informa aos funcionários quais as roupas e os calçados adequados para o dia a dia de trabalho. As orientações devem ser seguidas por todos, e o descumprimento pode acarretar advertências.

Geralmente, o visual formal é o mais utilizado, o que significa que os homens devem usar camisas e calças sociais, enquanto as mulheres devem optar por roupas com modelagem mais clássica. Os calçados para ambos também devem ser sociais.

Com a chegada do no dress code, a obrigatoriedade de um tipo de vestimenta perde a vez. Assim, os colaboradores podem escolher as roupas e os calçados que consideram mais confortáveis para trabalhar. Dessa forma, ganham liberdade e flexibilidade para optar ou não por visuais formais.

No lugar dos saltos altos, as mulheres podem optar por tênis feminino, sandália aberta sem salto ou sapatilhas. Já a escolha das roupas pode incluir peças jeans, camisas de algodão, entre outros itens.

As empresas que adotam a tendência têm uma cultura organizacional focada em diversidade, expressão e autonomia, o que significa que os líderes reconhecem que os funcionários são capazes de fazer escolhas adequadas para se apresentar no trabalho e expressarem a própria personalidade, não sendo necessários regimes rígidos que padronizam a equipe.

Benefícios do no dress code

A adoção do no dress code pode ser vantajosa para trabalhadores e empresas No caso da equipe, é possível notar a melhoria do bem-estar e do sentimento de pertencimento, a partir do entendimento de que a empresa promove e acolhe a individualidade.

Também há a economia de custos, já que os trajes mais comuns no dia a dia podem ser usados no trabalho. Quando empresas adotam o uso de roupas específicas, criam a necessidade de os funcionários terem peças formais e sofisticadas, que nem sempre serão usadas em outras ocasiões e que têm custo significativo.

Sem a obrigatoriedade de usar peças específicas, a empresa permite que os funcionários expressem sua personalidade ao escolher qual roupa usar no trabalho. Isso contribui para um ambiente mais livre, em que eles se sentem mais à vontade para dar ideias, usar a criatividade e explorar novos caminhos.

Já para as empresas, ter uma equipe que se sente bem e acolhida no ambiente de trabalho é sinônimo de maior motivação, engajamento e produtividade. Além disso, reflete uma cultura organizacional que valoriza a diversidade, o que é um diferencial para atrair e reter talentos.

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Fonte: Mulher

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