No RJ, entregador é baleado por PM que não quis buscar pedido

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Nilton, trabalhador que foi atingido pelo policial militar, está internado em estado grave
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Nilton, trabalhador que foi atingido pelo policial militar, está internado em estado grave

O entregador Nilton Ramon de Oliveira, 24, foi baleado por um policial militar na segunda-feira (4), na zona oeste do Rio de Janeiro. O disparo foi dado pelo homem pois o entregador não subiu até seu apartamento para entregar o pedido. No momento, Nilton está internado em estado grave no Hospital Municipal Salgado Filho, de acordo com informações da unidade hospitalar.

Em vídeos que circulam nas redes, o trabalhador filmou o policial com arma em mãos e em seguida guardando-a em sua cintura, Nilton em seguida levanta sua camisa e mostra que não possui nenhum tipo de armamento ou perigo. Tempos depois, o entregador aparece já baleado no chão. O tiro dado pelo policial não foi registrado.


De acordo com as informações, o PM teria feito um pedido e exigiu que Nilton levasse até a porta de sua casa. No entanto, o entregador se negou e explicou que ele não tinha nenhuma obrigação de fazer isso; os dois começaram a discutir ainda pelo aplicativo de entregas. Antes que se encontrassem, Nilton já havia cancelado o pedido do policial e já estava voltando à loja, foi quando ele começou a ser perseguido pelo PM, segundo relatos.

A PM informou que na noite do fato, policiais militares do 18°BPM (Jacarepaguá) foram acionados para uma ocorrência na Praça Saiqui, zona norte do Rio. Segundo o comando da unidade, os PMs foram até o local e viram que a ocorrência era entre o entregador e o homem que foi identificado como policial militar; a polícia só chegou após o disparo. Um procedimento foi aberto para averiguar a situação, de acordo com a equipe.

A Polícia Civil já investiga o caso. O autor do crime se apresentou na 32ª DP (Taquara) e foi ouvido. A corporação ainda disse que diligências estão encaminhadas para que todos os fatos sejam esclarecidos; o caso foi encaminhado para a 28ª DP (Praça Seca).

Fonte: Nacional

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