A cantora e ex-BBB Gabi Martins contou para a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, que se submeteu a um procedimento para aumento dos glúteos. Ela teria optado pelo uso do polêmico PMMA, mas garantiu que pesquisou antes e disse ter feito a escollha certa. “Eu pesquisei muito e procurei os melhores profissionais para isso. Era algo que eu queria muito. Por mais que eu fizesse academia e dieta, o meu biotipo não tinha cintura e bumbum. Então procurei uma clínica de confiança e fiz”, contou com exclusividade à coluna.
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O PMMA é um preenchedor definitivo, plástico que, ao ser aplicado no glúteo, traz volume à região. De acordo com o biomédico mineiro Thiago Martins, mestre em Medicina Estética, o PMMA é uma substância preenchedora não absorvível e muito perigosa quando utilizada fora das recomendações do Conselho Federal de Medicina.
“Por ser um implante definitivo, a substância pode causar complicações, como a formação de nódulos, o enrijecimento da região, alergias, rejeição e até necrose do tecido local. Por isso a importância em ser feito com profissional qualificado e habilitado e, em casos específicos, com quantidade mínima de material.”
Thiago pondera que pacientes que tenham algum tipo de preenchimento na região com outras substâncias não devem colocar outros preenchedores, pois pode haver discordância entre os produtos e traumas na cápsula fibrosa do PMMA.
“É importante orientar o paciente antes do procedimento, já que, se o PMMA foi encapsulado no corpo, ele já tem resposta imunológica sobre esse fármaco. Uma vez que um profissional, que está realizando um outro procedimento, entra com uma agulha e não percebe a profundidade desse PMMA envolto à cápsula fibrosa e perfura por várias vezes essa cápsula, pode ocorrer do paciente ter uma reação inflamatória granulomatosa tardia e exacerbada.”
Além disso, segundo Thiago, vale lembrar que o paciente precisa seguir as orientações corretas para que não ocorra a deformidade da área tratada. “O produto é indicado em pouquíssimos casos para preenchimento de pequenas áreas corporais com finalidade reparadora. E temos visto muitos casos em que a aplicação acaba gerando danos severos em pacientes que optam pelo procedimento.”
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Thiago ressalta que, hoje, existe no mercado outras formas de preenchimento corporal que são biocompatíveis e entregam resultados muito positivos como, por exemplo, o ácido hialurônico. “Além do AH, existem outros procedimentos que, em conjunto, trazem mais harmonização como um todo. Mas não existe milagre. É muito importante que o paciente tenha em mente a necessidade de mudança de hábitos, tais como alimentação saudável e equilibrada, prática de atividades físicas constantes e uma rotina de autocuidado diário.”
Vale lembrar que, inúmeras vezes, vemos, na mídia, casos e intercorrências por conta da aplicação de PMMA, muitas delas com pacientes vindo a óbito. A última, foi a modelo Lygia Fazio, de 40 anos, que faleceu dia 1º desse mês em decorrência de complicações após aplicação do material.
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Fonte: Mulher