ONU diz que Gaza precisa de ajuda ‘significativa e ininterrupta’

Mundo

Homem palestino de Gaza em frente à sua casa destruída na área de Al Remal, em Gaza
Marwan Sawwaf/ Alef Multimedia/ Oxfam – 14/10/2023

Homem palestino de Gaza em frente à sua casa destruída na área de Al Remal, em Gaza

Nesta sexta-feira (27), a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que é necessário que se faça uma ajuda “ininterrupta” à Faixa de Gaza. A declaração se deu após quase três semanas de bombardeios de Israel em contraofensiva ao ataque surpresa do Hamas no último dia 7. As ofensivas desencadearam uma crise humanitária no território palestino.

O comissário-geral da agência da ONU para refugiados palestinos, Philippe Lazzarini, afirmou que Gaza precisa de ajuda “significativa e ininterrupta” e chamou a ajuda humanitária que está entrando na região de “migalhas”.

“O sistema em vigor está preparado para falhar. O que é necessário é um fluxo de ajuda significativo e ininterrupto. E para ter sucesso, precisamos de um cessar-fogo humanitário para garantir que esta ajuda chegue aos necessitados”, disse ele à imprensa durante conferência em Jerusalém.

De acordo com o comissário, 57 funcionários da agência foram mortos desde o início da guerra. Em declaração, ele disse que as vítimas eram “pessoas maravilhosas que dedicaram suas vidas às suas comunidades”.

Na ocasião, ainda falou sobre a controvérsia relacionada ao número de civis mortos divulgado pelo Ministério da Saúde, que é administrado pelo Hamas.

“No passado, nos cinco, seis ciclos de conflito na Faixa de Gaza, estes números foram considerados credíveis e ninguém nunca realmente contestou”, acrescentou.

Em 7 de outubro, membros armados do grupo extremista islâmico invadiram Israel a partir de Gaza, deixando ao menos 1.400 pessoas feridas, sendo a maioria delas civis, e raptando mais de 220, informaram as autoridades israelenses.

Depois, em retaliação, Israel começou a lançar ataques contra a Faixa de Gaza. Os bombardeios já deixaram mais de 7,3 mil mortos, incluindo 2.913 crianças, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

Fonte: Internacional

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *