Pais de Madeleine fazem relato comovente 17 anos após desaparecimento

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Madeleine McCann está desaparecida desde maio de 2007, quando sumiu do quarto do hotel onde estava hospedada com a família, em Portugal
Divulgação/Metropolitan Police

Madeleine McCann está desaparecida desde maio de 2007, quando sumiu do quarto do hotel onde estava hospedada com a família, em Portugal

O desaparecimento de Madeleine McCann completa 17 anos nesta sexta-feira (3). A britânica, que na época tinha três anos, passava as férias com a família e amigos na Praia da Luz, em Algarve, Portugal, quando desapareceu sem deixar rastros na noite de 3 de maio de 2007.

Os pais da menina fizeram uma publicação nas redes sociais afirmando que a ausência da filha, que completaria 20 anos em abril deste ano, ‘ainda dói’.

“São 17 anos desde que Madeleine foi tirada de nós. É difícil até de dizer esse número sem balançar a cabeça em descrença. Embora tenhamos sorte em muitos aspectos e capazes de viver uma vida relativamente normal e agradável, ‘viver no limbo’ é muito perturbador. E a ausência ainda dói”, publicaram os pais de Maddie.

“Seu apoio continua a nos encorajar e intensificar nossas forças para continuar. Nós sabemos que o amor e a esperança por Madeleine, e a vontade de encontrá-la, mesmo após tantos anos, continua, e nós somos muito gratos por isso. Obrigada novamente por lembrarem de Madeleine e todas as crianças desaparecidas”, conclui o post.

Depois de longos anos e muitas teorias, as equipes de investigadores têm um nome para quem acreditam ser o principal suspeito de ter sequestrado e matado a garota: o alemão Christian Brueckner que, atualmente, cumpre uma sentença de sete anos por estupro de uma idosa em 2019.

Além disso, ele enfrenta uma série de acusações de ataques sexuais em Portugal entre 2000 e 2017. Entretanto, ele nega estar envolvido no caso Madeleine McCann.

Mensagem deixada em gravador de voz mudou o rumo da investigação

Nesta quinta-feira (2), o detetive Mark Draycott, envolvido na busca, forneceu seu testemunho sobre o caso ao Tribunal de Braunschweig, e informou um detalhe que pode mudar ou até acelerar a investigação sobre o desaparecimento de Maddie.

Segundo o detetive, Helge Busching, um amigo de Brueckner que o conheceu no Algarve nos anos 2000, contatou a polícia britânica em 2017 e deu informações relevantes sobre o caso.

“Naquela época, ainda tínhamos um número de telefone público que era divulgado em todo o mundo. O público poderia ligar para fornecer informações sobre a Operação Grange, a investigação sobre Madeleine McCann. Um dos meus trabalhos era verificar as mensagens na secretária eletrônica. Em 18 de maio, verifiquei a secretária eletrônica e havia uma mensagem”, disse o detetive.

Ele acrescentou: “Ele disse que tinha informações e deixou um número de celular grego. Depois liguei para este número e falei com um homem que agora sei que é Helge Lars Busching. Ele se referiu a si mesmo como ‘Lars’ e me deu informações relacionadas a Madeleine”, contou Draycott.

“O surpreendente foi que Bursching disse que Brueckner esclareceu, sem mais detalhes, que “ela não gritou”.

A conversa entre o amigo do suspeito e o detetive se estenderam por dois dias antes de ele viajar para prestar depoimento. “Conforme a investigação continuava, ele estava feliz em dar um depoimento à polícia britânica. Ele disse que teve uma conversa com Christian no Festival de Orgiva em 2008. Essa conversa foi relacionada à Operação Grange”, disse.

Relembre o caso

Madeleine dormia com os dois irmãos menores enquanto os pais e seus amigos jantavam em um restaurante do resort onde estavam hospedados. Quando um dos adultos foi checar as crianças, notaram a ausência de Maddie.

O sumiço da menina levou a uma grande investigação conduzida pelas polícias de Portugal, Reino Unido e Alemanha, além da criação de amplas campanhas de arrecadação de fundos para auxiliar as buscas nos três países.

Com o tempo e a falta de novas informações, o desaparecimento de Madeleine McCann se tornou um dos mais misteriosos – e conhecidos – por todo o mundo.

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Fonte: Internacional

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