O Brasil concentra 55 tons de pele dos 66 mapeados no mundo, mas o país tropical ainda deixa a desejar na proteção contra os efeitos solares. O sol é responsável por irradiar altos níveis de raios ultravioleta, dentre eles o UVA, que atinge a pele mais profundamente, e o UVB, mais superficialmente, e esses raios são responsáveis por diversas lesões na pele, como queimaduras, manchas, câncer de pele e fotoenvelhecimento. Dentre os fatores que explicam a falta de adesão aos cuidados contra os raios solares, está o mito de que a pele negra não precisa de proteção solar.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, aproximadamente 60% dos brasileiros se expõem ao sol sem utilizar qualquer forma de proteção solar. A necessidade de conscientização sobre a importância da proteção solar torna-se cada vez mais premente, uma vez que 1/3 de todos os casos de câncer no Brasil estão relacionados à pele, resultando em um alarmante diagnóstico de cerca de 180 mil pessoas com a doença anualmente. Adicionalmente, mais de 80% dos sinais de envelhecimento da pele são atribuídos à exposição solar inadequada.
Pessoas de pele negra tem uma concentração maior de melanina, que pode, de fato, minimizar os danos do sol, porém, isso não garante que problemas não surjam ao longo do tempo. Uma pesquisa, divulgada na revista norte-americana Archives of Dermatology, mostra que as pessoas negras têm maior propensão de desenvolver casos mais graves de melanoma, e também maior tendência de desenvolver hiperpigmentação, distúrbio responsável pelo aparecimento de manchas escuras na pele.
De acordo com a dermatologista Julia Rocha, o aparecimento de manchas causadas pela exposição ao sol é uma queixa comum entre as mulheres negras. “Hoje em dia a gente tem comprovação de que, por exemplo, a radiação ultravioleta A e a radiação da luz visível são desencadeadores das manchas na pele negra”, relata a profissional, que destaca ainda a necessidade de se promover uma educação solar disruptiva.
“Ainda que menos do que antes, ainda percebo esse mito de que a pele negra não precisa de protetor solar. No meu ponto de vista, mito se desfaz com ciência. E todas as ações são necessárias quando pensamos em formas de promover uma educação solar disruptiva quanto aos conceitos previamente pensados. Ter o embasamento científico como aliado, permite a reunião de dados suficientemente relevantes para desconstruir crenças”, destaca.
Produtos específicos
A falta de produtos pensados para peles diversas também é motivador para a baixa aderência à proteção solar. Os protetores tradicionais ainda causam o chamado “white cast”, efeito que deixa a pele esbranquiçada e desestimula o seu uso. Felizmente, com o avanço das tecnologias e o apelo pela diversidade dentro do mundo da beleza, o protetor solar com cor se tornou uma solução para esse problema, estimulando que essas pessoas se sintam mais confortáveis quando o assunto é autocuidado, além do fato que a presença de cor também funciona como uma barreira física ao sol, sendo capaz de impedir a ação da luz visível.
Pensando nisso, a La Roche-Posay, marca número um do mercado de proteção solar dermocosmética, desenvolveu no Brasil a linha Anthelios Ultra Cover FPS 60 com fórmula que une o mais alto rigor em proteção solar e tecnologia em micro-pigmento, sendo o primeiro protetor solar com alta proteção contra a radiação UV, luz visível e alta cobertura de maquiagem.
Sua fórmula resistente à água, com textura leve, que não craquela e acabamento natural, combina 12 horas de alta cobertura de base em uma única camada, tendo performance e acabamento de maquiagem. Anthelios Ultra Cover FPS 60 é enriquecido com vitamina E, oferecendo ação antioxidante, niacinamida, que proporciona ação calmante e hidratante, e a água termal exclusiva La Roche-Posay assegurando o cuidado e saúde de todas as peles.
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Fonte: Mulher