A saúde e o bem-estar da região íntima feminina são fundamentais para a qualidade de vida da mulher. No entanto, muitas vezes, um manto de sigilo e desconforto envolve discussões sobre esse assunto, seja por tabus culturais, falta de informações adequadas ou simplesmente pela carência de um espaço aberto para conversas francas. Romper essas barreiras permite que as mulheres entendam melhor suas opções de tratamento e cuidados relacionados à região íntima.
Uma pesquisa recente conduzida pela Nielsen Brasil em parceria com a Intimus e a Troiano Branding revela dados preocupantes: 68% das entrevistadas expressam insatisfação em relação à sua genitália. Além disso, 15% das participantes admitiram não observar essa região diariamente, 25% não têm o hábito de tocá-la regularmente, e metade delas confunde a imagem da vulva com a da vagina.
“Esses resultados são um reflexo alarmante da falta de educação sobre a anatomia feminina e da influência de tabus persistentes em nossa sociedade. As mulheres merecem se sentir confortáveis, confiantes e informadas sobre seu próprio corpo, e é imperativo que promovamos a educação e a discussão aberta sobre a saúde feminina”, destaca Renata Taylor, fisioterapeuta e consultora comercial da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos. “Além disso, há tratamentos estéticos para melhorar a aparência da região íntima, o que pode ser parte valiosa da jornada de empoderamento e recuperação da autoestima”, continua.
Na visão da especialista, esses procedimentos, muitas vezes realizados com a ajuda de tecnologias avançadas, visam não apenas melhorar a aparência, mas também abordar questões como o desconforto com a genitália feminina. Confira alguns deles:
1. Rejuvenescimento vaginal
À medida que envelhecemos, é normal que a musculatura e a elasticidade vaginal diminuam. Isso pode levar a sintomas desconfortáveis, como incontinência urinária e perda de sensação durante o sexo. O rejuvenescimento vaginal, frequentemente realizado com a tecnologia de radiofrequência, é um tratamento não invasivo que pode ajudar a restaurar a saúde e a vitalidade da região íntima, melhorando o tônus muscular e a lubrificação.
2. Tratamento da incontinência urinária
A incontinência urinária é um problema comum entre mulheres, especialmente após o parto ou com o envelhecimento. Existem tratamentos, incluindo fisioterapia especializada, exercícios do assoalho pélvico e procedimentos cirúrgicos, que podem ser recomendados por um profissional de saúde para fortalecer a musculatura e reduzir a incontinência.
3. Estética íntima com radiofrequência
A radiofrequência é uma forma de gerar aquecimento nos tecidos. Na estética, atua na queima de gorduras localizadas, reduz a celulite, combate a flacidez, ajuda no rejuvenescimento e remove ou melhora a aparência de cicatrizes e marcas. Um exemplo dessa tecnologia é o Tecare da HTM, um dispositivo multifrequencial que abrange uma ampla variedade de aplicações terapêuticas, desde tratamentos estéticos corporais e faciais até cuidados com a saúde íntima e reabilitação fisioterapêutica.
“O avanço da radiofrequência representa uma revolução na saúde íntima feminina. Essa tecnologia não só oferece soluções altamente eficazes, como a estimulação da elastina e colágeno por termocontração, permitindo o rejuvenescimento íntimo e melhora geral do aspecto da pele, reduzindo a flacidez pubiana. Ao proporcionar às mulheres uma opção não invasiva, segura e com resultados visíveis, estamos redefinindo o que é possível em cuidados com a saúde íntima”, conclui a especialista.
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Fonte: Mulher