A Petrobras informou nesta segunda-feira (27) que recusou dois nomes indicados pela União para o Conselho de Administração, são eles: Pietro Mendes e Sergio Machado Rezende.
Mendes foi indicado para a presidência do Conselho, mas, como é secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do governo, quatro dos sete conselheiros negaram seu nome por possível conflito de interesses.
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A Lei das Estatais também proíbe a participação de representantes do Executivo no colegiado.
Já Rezende foi recusado por todos os sete conselheiros por ter integrado o diretório do PSD. A Lei das Estatais proíbe que integrantes da estrutura decisória de partidos políticos entrem em conselhos de estatais.
Rezende foi ministro de Ciência e Tecnologia de 2005 a 2010, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os candidatos poderão ser mantidos pela União para a assembleia geral, marcada para 27 de abril. Em 2022, por exemplo, Bolsonaro atropelou a decisão do conselho e manteve os nomes do então número dois da Casa Civil, Jonathas Assunção, e do procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano.
Outros quatro nomes foram aprovados: o presidente da estatal, Jean Paul Prates; o diretor da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento), Vitor Saback; o economista ligado ao PT Bruno Moretti; e Suzana Kahn Ribeiro, que foi secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente no segundo governo Lula.
Fonte: Economia