Equilibrar todas as áreas da vida requer comprometimento e dedicação: profissional, esposa, mãe, amiga e por aí vai. Assim, é comum a mulher se colocar em segundo plano, uma vez que nem sempre sobra tempo para cuidar de si. A especialista em nutrição comportamental feminina, Camila Ferraz, explica os benefícios do autocuidado, essencial para manter o bem-estar, e como praticá-lo.
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Autocuidado, explica a especialista, é cuidar da saúde física e mental, e para isso, a fim de seguir a vida com vitalidade e poder pessoal, para isso ajustar a alimentação e comportamento é crucial. “A grande maioria das mulheres que não tem uma rotina de autocuidado esconde culpas, traumas e medos, além de cultivar um sentimento negacionista. Portanto, trazer para a consciência a raiz destes sentimentos é a melhor forma de tratar o descuido pessoal”, esclarece a especialista.
Corroborando com esse ponto de vista, a Opinion Box, empresa especializada em entender comportamento e desejos dos consumidores divulgou uma pesquisa sobre a relação das pessoas com o próprio corpo, padrões de beleza e o impacto disso na saúde e bem-estar. Os números são expressivos: 45% das mulheres entrevistadas têm algum tipo de problema com sua autoestima, 51% acreditam que a aparência física está relacionada ou muito relacionada a sua felicidade. Quase 64% das entrevistadas se colocam como distantes do padrão de beleza mais aceito e desejado pela sociedade. Ainda conforme o estudo, a pressão social em torno dos padrões de beleza é mais sentida por mulheres com baixa autoestima.
Em relação a própria aparência, 58% investem em boa alimentação, 45% em exercícios físicos, 44% buscam vestir-se bem, 24% preferem uma rotina de cuidados com a pele, 22% informou tomar vitaminas em cápsulas, 19% faz dieta para ter uma vida saudável, 14% vive de dieta para manter o peso e 16% informou que não faz nada, embora precise.
A analista de importação, Izabella Rocha Ramos, de 21 anos, conta que passou por uma fase de baixa autoestima ocasionada pela ansiedade. Para reverter o quadro, a jovem passou a frequentar a academia, o que lhe trouxe um sentimento de bem-estar. “Além da atividade física, reservo um tempo para me cuidar, como fazer as unhas, hidratar os cabelos e me maquiar. Fico feliz com esse tempo comigo mesma, de reflexão, cuidado e amor próprio”, confidencia Izabella.
De acordo com a especialista, este é o caminho. “Mais importante que a prática em si é a constância e a sensação envolvida”, destaca. “Adote a rotina de conforto, por exemplo, um banho mais demorado, um café da manhã com calma, meditação, hábitos que ajudem a prestar atenção em você e acolher os seus sentimentos”, orienta a especialista, que garante a diferença em uma semana de cuidados estratégicos. “Já é possível notar melhora na disposição, vitalidade, libido, pele e funcionamento intestinal”, destaca.
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A especialista ressalta que para emagrecer é preciso ir além de manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos, é essencial investir em autoconhecimento e desenvolvimento, ressignificando traumas, encarando a vida de forma mais leve e assertiva. “Consumir chá de acordo com a necessidade do seu metabolismo, ter qualidade de sono e suplementar com vitaminas e minerais como Vit D, Zinco, Magnésio e Ômega 3, fazem parte da estratégia de emagrecimento, mas é preciso também olhar para dentro de si”, salienta.
Alimentação saudável
Uma alimentação rica em alimentos funcionais e equilibrados é a base do bom funcionamento metabólico. Camila afirma que é necessário estabelecer uma rotina alimentar que envolva comida de verdade rica em fibras e fitoativos. Além do mais, manter boa quantidade de proteína diária ajuda na aceleração do metabolismo.
Outro fator importante, segundo a especialista, é fazer escolhas possíveis. “É preciso ter cuidado, por exemplo, com a prática de uma alimentação keto, também chamada de dieta cetogênica, um tipo de comportamento nutricional caracterizado pela diminuição do carboidrato e aumento de gordura na alimentação. Se por um lado melhora o comportamento hormonal e recaptação de neurotransmissores, por outro restringe muito o consumo de diversos carboidratos e a torna difícil de seguir. Paralelamente, há a dieta lowcarb, com resultados expressivos no comportamento emocional e mais factível de aplicar”, define a nutricionista.
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Fonte: Mulher