Prefeito de Guarulhos vai à Justiça se DAEE não resolver enchentes

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Guti, prefeito de Guarulhos
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Guti, prefeito de Guarulhos

O prefeito de Guarulhos, Guti (PSD), afirmou que pode entrar com ação na Justiça para que o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) tome providências urgentes em relação às inundações na região da Vila Any, que atinge os bairros Guaracy e Izildinha, em Guarulhos, devido ao transbordamento do Rio Tietê.

No início da semana, Guti tem uma reunião com a diretoria do DAEE. Caso nenhum acordo seja estabelecido, uma ação será movida. “Caso não tenha uma solução, vamos à Justiça para defender o interesse dos guarulhenses”, afirmou.

Os moradores do lado guarulhense sofrem com as ruas e casas alagadas há mais de um mês, até mesmo quando não chove, já que a região fica abaixo no nível do rio e, neste período do ano, não há escoamento. A Prefeitura já promoveu uma série de intervenções no local, principalmente de assistência à população, como a limpeza das ruas e casa, além de fornecimento de alimentação.

Devido ao grande volume de água que invade as ruas dos bairros, porém, não há condições de bombear a água de volta ao rio, já que ela retorna para as áreas já alagadas.

Guti explicou que quer uma ação efetiva do DAEE no sentido de construir do lado guarulhense um “polder”, equipamento que serve como uma barragem para evitar que a água saia do rio e vá para os bairros guarulhenses. Um equipamento deste foi construído pelo DAEE há cerca de uma década para evitar os alagamentos na região do Itaim Paulista, lado paulistano do rio.

Desde que essa obra foi realizada, a situação piorou, já que a água corre para o lado guarulhense. “Estamos sofrendo demais com esta situação. Não podemos mais aceitar de forma passiva por uma solução. Se o DAEE não tomar providências imediatamente, entraremos na Justiça para exigir a responsabilização da empresa estadual”, disse o prefeito.

Outro problema que Guti quer que o DAEE resolva é a barragem da Penha, localizada na divisa entre Guarulhos e São Paulo, que tem a passagem de água controlada pela estatal em dias de maior quantidade de chuva, o que compromete diversos córregos da cidade que desembocam no rio Tietê. “Muitas vezes, o Baquirivu não consegue desaguar no Tietê, já que o rio já está cheio naquele ponto. Com isso, a água volta e inunda várias regiões da cidade, como o Jardim Marilena e o Haroldo Veloso”, explicou.

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Fonte: IG Nacional

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